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Artigos-->Mecanismos de defesa* -- 11/07/2016 - 09:32 (Benedito Pereira da Costa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Mecanismos de defesa*









Os mecanismos de defesa são os diversos tipos de processos psíquicos, cuja finalidade consiste em afastar um evento gerador de angústia da percepção consciente. Os mecanismos de defesa são funções do Ego e, por isso, inconscientes.



Principais mecanismos de defesa:



&
61611; Repressão



A repressão impede que pensamentos dolorosos ou perigosos cheguem à consciência. É o principal mecanismo de defesa, do qual se derivam os demais.





&
61611; Divisão ou cisão



Um objeto ou imagem com o qual nos relacionamos pode ter simultaneamente características que despertam amor, ódio ou temor. Esse objeto pode ser dividido em dois. Um será o objeto bom, ou seja, portador das características de amor e com o qual haverá bom relacionamento. O outro será o objeto o objeto mau, que será negado ou atacado sem culpas. Para Melanie Klein, este é um mecanismo normal apenas nas primeiras etapas da vida.





&
61611; Negação ou negação da realidade



Não percebemos aspectos que nos magoariam ou que seriam perigosos para nós. Por exemplo, se um filho começa a apresentar características homossexuais, o pai pode demorar a perceber, ou não perceber. Outro exemplo são os fumantes que negam os males causados pelo cigarro.





&
61611; Projeção



Quando uma pessoa se sente mau, ou quando um evento doloroso é de nossa responsabilidade, tendemos a projetá-lo no mundo externo, que para muitos assumirá as características daquilo que não pode se ver no próprio indivíduo. Por exemplo, uma mãe que não cuida adequadamente dos filhos, acarretando-lhes vários problemas, poderá projetar a culpa em todas as situações que envolvam a criança. Dirá que se o filho vai mal na escola é porque a professora é ineficiente ou se o filho vive doente é porque os amigos o contaminam, etc. O extremo do funcionamento por mecanismos projetivos é a paranóia, onde o sujeito tem tanta destrutibilidade interior que é obrigado a projetá-la e, a partir daí, passa a ver todo o mundo como perseguidor.





&
61611; Racionalização



Ao explorar uma empregada doméstica que recebe um salário muito baixo e não conseguir suportar a angústia de se ver como explorador, o patrão passa a se justificar: “Ela é burra e não merece ganhar mais que isso.” A defesa da eutanásia também é uma racionalização. Encontra-se várias justificativas lógicas pelas quais o doente deve ser morto, e na verdade isso é uma tentativa de encobrir os próprios sentimentos agressivos do ser humano, contra aquele ser que só nos traz trabalho e angústia. A racionalização é um mecanismo típico do neurótico obsessivo.





&
61611; Formação reativa



Caracteriza-se por uma atitude ou um hábito psicológico com sentido oposto ao desejo recalcado. Por exemplo, desejos sexuais intensos podem ser transformados em comportamentos extremamente puritanos ou pudorosos. Estes desejos são sentidos como perigosos, ou seja, que o indivíduo perderia seu controle caso cedesse a eles. Firmar-se numa atitude moralista, ou seja, atuar contrariamente ao que se deseja é um meio de autopreservação; e talvez, diante da primeira experiência contrária, entrega-se à luxúria, cedendo aos desejos originais.





&
61611; Identificação



Diante de sentimento de inadequação, o sujeito internaliza características de alguém valorizado, passando a sentir-se como ele. A identificação é um processo necessário no início da vida, quando a criança está assimilando o mundo. Mas permanecer em identificações impede a aquisição de uma identidade própria. Os movimento fanáticos também se estruturam sobre a identificação: pessoas que se sentiam vazias passam a sentir-se valorizadas por se identificarem com o líder, ou com as propostas do movimento.









&
61611; Regressão



È voltar a níveis anteriores de desenvolvimento, que em geral se caracterizam por respostas menos maduras, diante de uma frustração evolutiva. Por exemplo, com o nascimento de um irmão menor, a criança mais velha não suporta a frustração de ser passada para segundo plano. Como defesa, infantiliza-se, volta à chupeta, à linguagem infantil, etc.





&
61611; Isolamento



Consiste em se isolar um pensamento, atitude ou comportamento, das conexões que teria com o resto da elaboração mental. O comportamento assim isolado passa a não ameaçar, porque está separado e não mais conectado aos desejos iniciais. As condutas rituais dos neuróticos obsessivos são um exemplo típico do isolamento.





&
61611; Deslocamento



Através dele são descarregados sentimentos acumulados, em geral sentimentos agressivos, em pessoas ou objetos menos perigosos. Por exemplo, suportamos o mau humor do chefe e em casa brigamos com os filhos ou chutamos o cachorro.





&
61611; Sublimação



É considerado o mecanismo de defesa mais evoluído e é característico do indivíduo normal. Os desejos afetivos (sexuais, em amplo sentido), quando não podem ser literalmente realizados, são canalizados pelo Ego para serem satisfeitos em atividades simbolicamente similares e socialmente produtivas. Por exemplo, os desejos sexuais intensos podem gerar, por sublimação, um grande fotógrafo. O desejo pelas mulheres fica sublimado em fotografá-las.





* Autor desconhecido.
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