Criar imposto*
Propor mais impostos? - (absurdo! já temos tantos e mal administrados!) - é quase um trabalho de Sísifo; cabe, pois, ao contribuinte repelir a criação e, por outro lado, fiscalizar - com rigor - o que é feito com o que se arrecada.
O saco é furado. Recursos que entrem nele (se entram)têm destino certo, que não é o bem-estar coletivo.
Nos dias atuais, nenhum país consegue sobreviver só de corrupção e de cobrança de impostos; há exemplos próximos, dos quais precisamos nos afastar.
O respeitável Ministro da Fazenda, meu conterrâneo, homem inteligente e de bem, deve reconhecer que não há mérito em administrar eficazmente na abundância.
O louvável é utilizar os recursos disponíveis com racionalidade e firmeza de propósito. E isso a população confia que ele fará.
Exemplo: por que construir ponte se não há rio?
Por fim, há muitas opções para sair da crise sem a execrável exploração do povo. Basta pensar na sociedade sofrida e carente que em todos os escrutínios vota ilusões e amarga abandono.
* Brasília, DF, 25/08/2016.
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