— “Que temes tu, Gualberto, meu amigo,
Se trazes junto ao peito o nosso selo?
Para portar tal marca, vou mantê-lo
Atento para a dor, junto comigo.
“Se tens na superfície certo zelo,
É que pretendes não causar perigo.
Tu vais te comportar ou eu te obrigo
A lamentar a dor-de-cotovelo.
“É que te vou deixar entregue às traças,
A remoer as dores e as desgraças,
Até que te convenças que estou sério.
“Os outros concordaram em te ver,
Porém, não há ninguém com o poder
De te ferir, propondo refrigério.”
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