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Poesias-->9. COM ESPERANÇA -- 22/07/2003 - 08:59 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Parece-lhe bem estranho

Que os versos tenham sentido?

Prepare-se, bom amigo,

Pois irá ser atendido.



Basta já de sofrimento,

Angústia e sofreguidão,

Vamos pôr mais um pouquinho

De esp’rança no coração.



Assim não vamos adiante,

A não ser por nosso impulso.;

Se quiser continuar,

Vai ter ficar avulso.



Veja que dificuldade

Na quadrinha anterior.;

Pois esta está diferente

Porque feita com amor.



Nessa estrofe anterior,

Mudamos o nosso rumo:

A tal idéia era nossa,

A linguagem deu o prumo.



Quando a quadrinha termina

De forma pouco usual,

Nossa rima desafina,

O conjunto pega mal.



Mas se a palavra final

Contém uma rima certa,

Eis que tudo se define:

É sinal de porta aberta.



Está propício este dia

P’ra uma festa preparar.

Então, nos rejubilemos:

É hora de festejar.



O ritmo de nossa frase

Parece surgir sozinho:

Muito fácil está sendo

Redigir este versinho.



O treinamento de agora

Será curto e proveitoso:

Curto, porque bem pequeno.;

Proveitoso por gostoso.



Se nosso versinho acima

Não está tão bom assim,

É só um pecado de rima,

É só um tema mui “chinfrim”...



Entretanto, finalmente,

Conseguimos festejar,

Com um bom verso rimado

Que vai dar o que falar.



Parece sem proporção

O que se passa na mente

De nosso querido irmão,

Neste ato muito presente.



Uma bola no quintal,

A chaleirinha a ferver,

São os filhos do casal

A provar o bem-querer.



Eta teste picareta.;

Parece que não engrena!

Se o mestre dita uma coisa,

O escrevente pega a trena

E vai medir, passo a passo,

Em atitude serena,

P’ra saber inteiramente

Se o mentor está contente.



O pobre deste senhor,

Que deseja palmilhar

O ritmo das sete sílabas

Vai ter muito o que contar,

Antes que possa saber

Que tem algo de valor.

O pobre deste senhor...



A vida tem muitas fases,

Mas o homem verdadeiro,

Ou a mulher prestimosa

Vão se sentir por inteiro,

Se se sentirem capazes

De julgarem-na preciosa.



Os versos de meu lavor,

Que logo acima se encontram,

Referem-se, certamente,

Às crianças que despontam.



— “Um dia, hei de vencer!” —,

Diz eufórico o mocinho.

Não sabe que, se perder,

Também é um nobre caminho.



Queridíssimo escrevente,

Você vai ficar contente

Com a notícia que temos:

P’ra sua felicidade,

Bata as teclas à vontade

Que outro texto ditaremos.

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