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Poesias-->Décima terceira -- 23/07/2003 - 13:29 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Clic’ali>> Como jogar o tênis melhor que o Guga























Por isso, atente bem

só para sua ação,

e não ligue pro que vem,

não mude a atenção.



O resultado virá,

vem espontaneamente.

Pratique esse maná,

pratique freqüentemente.



O "desapego ao fim" —

resultado da ação —

pregado em abadim,

recebeu consagração.



É "ação santificada",

um belo ensinamento,

antigo, coisa sagrada,

ater-se ao seu momento.



Quando a luta termina

contra o Agora, sim,

a alegria germina,

você é um serafim.



Nesse Agora sem par,

percebemos a presença,

leveza, paz, bem-estar,

a serena renascença.



O futuro não é mais

visto como salvação,

o Agora é um cais

de ampla satisfação.



Nada nos prende aos fins,

sem fracasso, ou sucesso,

somos do Ser, querubins,

da vida fundo recesso.





Fora do ver cronológico,

—nosso pensar temporal,

nosso tempo psicológico—

desse tal padrão mental,



nosso eu interior,

então provirá do Ser,

não do antigo pendor

pro passado volver.



Assim, aquela vontade

de outra pessoa ser,

aquela necessidade

psicológica, vai ter



o seu fim, naturalmente.

A situação de vida,

ainda que ascendente,

rica e bem-sucedida,



será sempre incompleta.

Na dimensão mais profunda,

onde há vida correta,

a completude abunda.



Nesse poderoso nível,

ficamos muito ativos:

é totalmente possível

cuidarmos de objetivos,



mas, sem contar com algo

ou alguém pra nos salvar

num futuro muito galgo,

esperando avatar.



Na situação de vida,

negócios concretizamos,

temos bens, conta vencida,

as formas vivenciamos.



Mas, em nível transcendente,

nós já nos locupletamos.

Sendo isso evidente,

então, não mais afobamos,



pois tudo que nós faremos

será impulsionado

por alegria que temos,

obtida deste estado.



Livres do ver cronológico,

nossos objetivos vários,

sem o tempo psicológico,

são meros subsidiários,



e já não os perseguimos

procurando por mais fama,

e já não mais consentimos

medo, raiva, qualquer trama.



E nem ficamos parados

com o medo de falhar,

porque não há resultados

fatais a ambicionar.





Quando o nosso sentido

profundo do eu interno

do Agora é provido,

livramo-nos do inferno



do "tornar-nos" outro ente

num tempo psicológico,

um modo de ver demente —

ver medo no cronológico.



Nem nossa felicidade,

nem o nosso tal sentido

dependem da caridade

do resultado banido.



Não buscamos permanência

onde ela não existe,

mundo da concupiscência,

do nascer e morrer triste.



Nem esperamos que fatos,

condições, lugares, gentes,

nos deixem em auspicatos,

que nos põem mui contentes,



e, depois, em sofrimento,

quando o que esperamos

é levado pelo vento e

jamais o alcançamos.



Tudo inspira respeito,

mas nada é importante.

As formas têm um leito,

o Ser é seu contrastante.



Neste, "nada de verdade

pode ser ameaçado".

Sucesso, felicidade,

é o Ser ter alcançado.



Cliq"ali===>>>

































































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