Há algo de clássico no momento de interação, não apenas por sintonia de ideias e pensamentos, mas sobretudo porque o amor faz presença na comunhão e consagração dos corpos. Entregando-se então aos feitiços do sentimento, que deixa em baixa toda uma tropa de guerreiros que prefeririam não existir, a ter que sentir o vácuo do silêncio tão peculiar àqueles que o sentem. E porque sentem, sucumbem à ideia de bater em retirada em direção ao turbilhão de emoções que fazem do silêncio, o impera dor. Nele, não há espaços e nem barulhos desnecessários. Amigo das madrugadas, ele vai à profundidade de todo o sentir e reorganiza as prioridades nas diversas formas de amar. Existe quem o clame e proclame a cura em seu nome, ainda que figure uma rebelião a fim de evitar a entrega no momento da rendição que acomete aqueles a quem o amor tomou conta do ser.