Liberdade do sete
Eis que hoje, comemora-se o que nunca existiu, mas insistimos em afirmar nossa independência de um passado que de fato existiu, mas que hoje, talvez não faça sentido. O momento vivido por nós todos atualmente, está aquém do real significado do 7 de setembro, que ouso afirmar nada tem a ver. Precisa-se observar que deveríamos continuar a luta pela independência, mas uma luta diferente em que sejam combatidos os valores invertidos que grassam na sociedade brasileira. Em que compra-se o homem repetindo hábitos da nossa história de colonização. Muito embora, tenhamos ainda muito com o que nos orgulhar, mas que ainda trazem os ranços de olhares e atitudes que imprimem a vergonha registrada na indignação do cidadão. Tantas reformas, tantas falácias e o povo à mercê de malas monetárias que o impede do seu direito à saúde, educação, aposentadoria e à uma vida plena em que possa um dia dizer: sinto orgulho por livres sermos. Livres da corrupção alheia, livres das idas e vindas das prisões revogadas, livres da ausência de justiça. E por falar nela: Por onde andas? O pastouro irmão santo já decretou seu lado: Aonde está a mala, os dólares é ali que está o nosso Jesus. Diga amém irmã, diga amém irmão! E vamos contar dinheiro! Diga amém, povo incrédulo... |