Pintar e desenhar por entre nuvens os erros e acertos de uma vida breve que desenha no ser, sua vulnerabilidade do nascer ao por do sol. Um céu eterno na perspectiva de um micro universo na imensidão mental do ser que habita vivendo ou não. Nuvens que descem ou mentes que flutuam por entre elas, na dança cósmica em sintonia sob a maestria da divindade. Divino na idade da moradia em um físico efêmero que a mãe Terra dá e ela mesma come, fornecendo a cada um, a parte que cabe. Rasa ou profunda, revela a democracia universal no qual o corpo cansado repousa e acena ao mundo o processamento misterioso da união abençoada entre início e fim. Fim na finalidade da continuidade dela que entrega-se e se deixa desenhar por entre nuvens.