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Infantil-->Dna Josefa e seus amigos ( página refeita ) -- 24/07/2002 - 19:30 (CARLOS CUNHA / o poeta sem limites) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






























Dna Josefa e seus amigos









Dna Josefa é uma velhinha muito doce que vive em uma casa pobre e humilde, descansando cheia de felicidade.
Dizem, as más línguas, que ela é uma velha meio caduca, só que eu não concordo com isso.
Sempre com os seus cabelos brancos ajeitados e vestindo a sua saia rendada, do mesmo modelo da que usava em sua mocidade, ela é um encanto de pessoa. O seu olhar brilhante está sempre cheio de candura e sabedoria quando ela canta canções do passado e quando conversa com seus amigos.

Teve dias, já há muito tempo, em que Dna. Josefa foi uma moça muito bonita e sedutora. Foi uma época de sua vida em que ela deixou muito moço elegante de coração partido.
Moça séria e de fina educação ela conheceu um moço educado, por ele se apaixonou, com ele se casou e conheceu a felicidade por mais de quarenta anos. Só que um dia o moço ficou velho e teve de ir pro céu.
Ela passou a viver da lembrança do grande amor que tivera. Sabia que, pela bondade do homem a quem amara, ele havia se tornado um anjo.
Para não se sentir sozinha ela cercou-se de amigos.
Com eles conversa, horas e horas, todos os dias e lhes fala de suas saudades e dos momentos felizes que teve quando era moça.
Ela é uma velhinha cheia de doçura e sabedoria que tem o coração cheio de amor e de bons sentimentos, os quais cultivou durante toda a sua vida.
E ainda a quem ache que essa senhora maravilhosa é uma velha maluca.

É muito injusto pensar isso de Dna. Josefa só porque ela ama de verdade os seus amigos, os trata como gente e a eles da nome de gente.
Tem no Alfredo o seu melhor amigo. Um amigo que sempre lhe foi fiel e prestativo. O tempo todo ao seu lado ele está sempre atento ao que ela diz.
É um lindo e enorme cão labrador, que tem as orelhas caidas e os pelos sedosos da cor de caramelo.
Também há as suas velhas amigas, a Francisca e a Juvência.
Duas tartarugas, tão ou talvez mais velhas do que ela, que são também importantes em sua vida e muito amada por ela.
Outro grande amigo é o seu gato, o Damião.
Ele está sempre ronronando a seus pés e vive trazendo para casa os seus amigos, os gatos vadios.
Dna. Josefa os trata com carinho e chama cada um por um nome de gente, Horácio, Benjamim, Teodoro...
Muitos amigos também visitam a Dna. Josefa todos os dias.
São os pombos e os passarinhos que não deixam de freqüentar o quintal de terra batida de sua casa, que ela salpica de farelo de pão e de milho.
Os mais íntimos vem comer em sua mão e ela os chama pelo nome carinhosamente, Alaor, Pedrinho, João Carlos...
O mais travesso de seus amigos é o Serafim, o seu papagaio. Todo o tempo feliz e brincalhão, ele está sempre zombando carinhosamente de Dna. Josefa e tornando sua vida sempre alegre.
Ela lhe conta lindas histórias com ele sempre atento e repetindo o que ela diz.

Por ela ser doce e carinhosa com os animais, tratar bem deles, com eles conversar e dar a eles nome de gente, tem gente que diz que Dna. Josefa é uma velha maluca.
Maluco, na minha opinião, é gente que gosta de gente não porque gente é gente, mas por ser ela gente que não respeita e muito menos gosta de gente.





CARLOS CUNHA
O Poeta sem limites



























Arquivo do Poeta / Na mata tem saci



Na mata tem saci

Lá na mata tem saci. Tem sim, lá no fundo, mas bem lá no fundo onde quase não vai ninguém eles moram felizes. Ninguém acredita porque nunca viu. Também, uma coisa dessas pra acreditar é só vendo.


Quando era menino eu dava risada dos outros garotos que acreditavam na existência deles.
Que eles eram negrinhos de uma perna só que viviam, fazendo molecagens e malvadezas, pelas fazendas e sítios ao redor da mata.
Eles falavam que os sacis colocavam fogo na safra de feijão, davam nó no rabo dos cavalos, quebravam cercas para que os animais fugissem, e mais mil peripécias que eu pensava que só eram lendas.


Foi já adulto, depois de ter passado pela minha infância e a adolescência descrente de coisas assim, que tive de dar crédito e aceitar a existência dos sacis.
Como eu falei, essa coisa de saci é só vendo pra crer.
Pois eu vi e me tornei um grande amigo de um, o PTOLOMEU.


Ele me explicou que saci só é visto pelos olhos dos humanos quando assim ele deseja e por isso que mesmo as pessoas que já entraram na mata e foram até onde eles moram nunca os viram.
Contou-me sobre ele e o motivo que o havia levado a sair da mata.
Disse estar se sentindo muito sozinho, que precisava de um amigo e por isso tinha aparecido para mim.
Um saci diferente, mas era um saci e eu tive de acreditar que eles existiam.


Eu estava no meu barraco, preparando uma caipirinha, e quando fui pegar o limão, que já havia cortado, ele não estava sobre a mesa.
Eu não acreditei. Tinha acabado de cortá-lo, ido até o armário apanhar açúcar e quando volto, ele não estava mais lá.
Coisas estranhas estavam acontecendo em meu barraco há algum tempo e eu já não entendia nada.
Procurava a escova de dente e não a encontrava.
Quando eu ia pegar uma corrente no porta-jóias
eu encontrava a escova lá dentro.
Ia pegar um ovo na geladeira e lá eu não encontrava nenhum.
Eu tinha certeza que havia comprado ovos àquela semana.
Percebia então que a frigideira que deveria estar guardada no armário estava sobre o fogão e que havia uma suculenta omelete nela.
Meu Deus, ou eu estava enlouquecendo ou o meu barraco estava assombrado. Eu não entendia mais nada.


- Há, há,há,há...

Ouvi uma sonora gargalhada e olhei em direção da janela, que era de onde ela vinha.
Sim eu tinha ficado louco, tive certeza disso quando o vi pela primeira vez.
Sentado no beiral da janela estava um negrinho.
Uma miniatura de malandro carioca, vestido com um minúsculo terno vermelho e trazendo na cabeça um chapéu da mesma cor.
Sentado com as pernas cruzadas, se ele estivesse de pé não teria mais que dez centímetros de altura.

- Você não está louco não, ele falou com uma voz que tinha o mesmo timbre da gargalhada que havia dado.

Eu sem conseguir falar, de tão assustado que estava, pensei:

"Meu Deus, o que é isso, estou tendo alucinações?"
"Será que é resultado do porre que eu tomei ontem?"

Como se eu tivesse feito perguntas em voz alta, ele respondeu o que eu somente pensara:

- Foi não cara, não é resultado do porre nem você está maluco.
- Eu sou real. Sou um saci que saiu lá da mata e estou me sentindo muito sozinho.
- Resolvi aparecer pra você para ver se a gente ficava amigo.

Eu consegui falar:

- Saci, pequeno desse jeito?
- Você está com as pernas cruzadas e eu sempre ouvi falar que saci tem uma perna só.

- Você já viu saci, ele respondeu?
- Alguém já viu saci pra dizer o tamanho que ele tem?
- Quanto às pernas você tem razão, saci tem uma perna só e foi por isso que eu sai lá da mata.

E ele me contou a sua história:

"Lá na mata tem uma comunidade, perto de um grande bambuzal, onde vivem os sacis.
Todo o saci que nasceu, desde que há saci na mata, foi com uma perna só.
Eu fui o primeiro, e único, que nasceu com duas pernas.
Os outros sacis viviam caçoando e me passando trote, dizendo que eu era anormal, não me aceitavam e não gostavam de mim.
Eu não gosto de fazer malvadeza e essa foi uma outra razão para não me aceitarem como um deles.
Por isso eu resolvi deixar a mata e vim pra a cidade.
Troquei o meu gorro por um chapeuzinho chapado e mandei fazer este terno, pois não podia andar só de calção vermelho aqui na cidade."


PTOLOMEU mora comigo agora e tem sido um grande companheiro.
Ele é um saci comportado, um bom amigo e dono de um grande coração.
Lá na mata tem saci, eu não acreditava até que o PTOLOMEU contou pra mim.





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