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Poesias-->27. TEMA INVARIÁVEL -- 09/08/2003 - 08:03 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Bom amigo Wladimir,

Eis-nos aqui novamente,

Para lhe trazer os versos

Que o tornarão mais contente.



Que tal a primeira quadra:

Parece-lhe estar inteira?

Pois vê se se configura

A rima para a terceira.



Vejo que não se apurou

O nosso bom companheiro.;

Deixou em paz a segunda:

À terceira deu-se inteiro.



Não houve algum prejuízo

Nesta forma de escrever:

Qualquer reforma que faça

É esta que se vai ler...



Se houvéssemos esquecido

De rimar a quadra acima,

Certamente o bom amigo

Iria propor-lhe a rima.



Não fique desesperado,

Lendo sempre os mesmos versos:

Não os coloque de lado,

Eles não são tão perversos.



Agora está parecido

Com o que temos a dar,

Pois o compasso está fraco

E esta rima de assustar...



O pobrezinho do irmão

Que apanha o nosso ditado

Não se cansa de escrever,

Até mesmo encalacrado.



Eis que tivemos sucesso,

Forçando um pouco esta rima.;

Algum dia encontraremos

Aquele que nisto prima...



Salientaremos agora

Necessidade premente

De confiar estas mãos

A uma outra espécie de gente.



É certo, contudo, amigo,

Que seguiremos aqui,

No aguardo daquela gente

Que porá pingo no i.



Falar tão-só destas trovas

É treino forte demais,

Mas, se dermos outro tema,

Seremos sensacionais?



— “Que quadrinhas mais mambembes!” —

Pensará toda esta gente.;

É o que se pode fazer

Por sermos tão deficiente.



Uma outra hora voltaremos,

Trazendo prontos os versos,

Quem sabe conseguiremos

Tecer assuntos diversos!...



Vamos voltar à “Escolinha”,

Plenos de grande alegria,

Já que fizemos quadrinha

Cheia de sabedoria.



Pode parecer mui pouco

O que estamos conseguindo,

Mas a verdade é só uma:

É que estamos progredindo.



Saem os versos um a um,

Alguns fáceis, outros não.;

Todos, porém, formulados

Bem dentro do coração.



Se conseguirmos fazer

Sério desenvolvimento,

Por certo iremos vencer

O que nos traz tal tormento.



Aquele encontro que tínhamos

Com nosso irmão, outro dia,

Foi adiado p’ra agora,

Para ver se ele atendia.



Foi bem assim que se deu

E já se vê tal proveito:

Vemos bater, sonoroso,

O coração dentro ao peito.



Mas pode ser que aconteça

De não terem bom sentido

Os versos que se esparramam:

[“Aí teremos falido...”]



Ficou uma linha em branco,

Aguardando alteração:

Nem sempre logo aparece

Bem fácil a solução.



As rimas que se acumulam

São sempre aquelas mais fáceis.

Vamos ver como saímos

Diante de novos impasses.



Parece que está capenga

A tal rima feita acima.

Esta de agora é perfeita,

Ou só disso se aproxima?



Pois o nosso treinamento

Está próximo do fim.;

Hoje pareceu mais fácil,

Pelo menos para mim.



Vamos contar as quadrinhas:

Esta é a vigésima sexta.;

Como é que nós sairemos

Do cangote desta besta?!...



Porque sempre há uma saída

Quando a tal rima é existente,

Como no caso da quadra

Que se põe aqui presente.



Vamos suspender o acesso,

Pois este nosso escrevente,

Diante do nosso sucesso,

É para estar bem contente.



Insiste-nos ele ainda

Que façamos outros versos,

Buscando variar as rimas,

Tratando temas diversos.



Caro irmão, não precipite

Esta hora de despedida.;

Medite o confrade amigo

Sobre o tempo e sobre a vida.



Não adianta prosseguir

Buscando fazer rimar

O escrevente Wladimir

Co’o espírito Valdemar.



Não se trata desse nome,

Como se fosse um qualquer.;

É preciso respeitar,

Se respeito se quiser



Vejamos a quantidade

Das quadras que se fizeram:

São, ao todo, trinta e três.;

Só mais três — e elas se encerram.



Vamos coroar o dia

Deixando um bom pensamento:

Oremos muito a Jesus,

Que nos dará novo alento.



Na hora da despedida,

Ficamos mais um pouquinho.;

Este é um antigo costume

De quem vive já sozinho.



Dá uma dorzinha no peito,

Ao deixar o companheiro:

Fica ele mui sem jeito:

Eu sigo, sem paradeiro.



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