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Poesias-->29. DANDO TRELA -- 11/08/2003 - 07:38 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Vai ser um glorioso dia

Se conseguirmos fazer

Alguns versos mais perfeitos,

P’ra nosso gáudio e prazer.



Eis por que nós declaramos

Ser hoje dia de treino.;

Por isso, preste atenção,

Ao adentrar nosso reino.



Se buscarmos novas rimas,

Deixe a mente liberada.;

Quem sabe nos adiantemos,

Segundo a data aprazada.



Reunimos uns versinhos

Já prontos para o ditado,

Mas é preciso saber

Que nem tudo está formado.



Veja que dificuldade

Tivemos na quadra acima.;

Eis que de novo falhamos

No controle desta rima.



Vamos pedir ao irmão

Não se impressionar com nada.;

Deixe livre a sua mão

E a mente desocupada.



Eis que tivemos sucesso

Em bem mais duma quadrinha.;

Esperamos, pois, o ingresso

De mais uma pobre linha.



É claro que reclamamos

Da falta de inspiração.;

Mas que fazer, amiguinho,

Se é fraca nossa razão?



Não era isso que nós tínhamos

A intenção de discorrer.;

Queira, numa outra ocasião,

A vibração atender.



Por pouco, não entregávamos

Nosso bom ouro ao bandido,

Fazendo com que este irmão

Ficasse desatendido.



Cremos que o dia vai indo

— Navio de vento na popa —,

Pois estamos prosseguindo,

A deglutir nossa sopa.



Claro que muito devemos

À ousadia deste irmão,

Pois jamais redigiremos,

Com tão pouca confusão.



Os versos no alto ditados

Não se encontram entre os nossos,

Pois todos que preparamos

São magros: estão nos ossos



Chegou o momento azado

P’ra despertar o leitor:

Oremos, contritamente,

Formosa prece ao Senhor.



Chegou a hora, parece,

De resumir, finalmente,

Tudo que acima dissemos

E que jazia na mente.



É mui belo o fim do dia,

Quando o trabalho se finda.;

Louvemos com alegria,

Pois não há coisa mais linda!



Se tivermos a coragem

De enfrentar o desafio,

Moveremos a engrenagem:

O verso sairá sadio.



Tudo o que acima dissemos

É a mais completa verdade.;

Só que nós não conseguimos

Rimar com propriedade.



Não importa, bom amigo,

Se não estamos contente.;

O importante é o desafio

Ao coração do valente.



Estamos chegando agora

À metade do caminho.;

Em breve, vamos embora:

Você vai ficar sozinho.



Que festa será no dia

De acabar o treinamento.;

Por certo, estarei pensando:

— “Chegou ao fim o tormento!”



Vamos adiantar um pouco,

P’ra ficar perto do fim,

Porquanto estamos cansados

De tanto sofrer assim.



Quem me dera conseguisse

Uma só quadra perfeita,

Pois a turma ficaria

Muito alegre e satisfeita



Nós vamos deixar o posto,

Nesta horinha derradeira,

Com um sorriso no rosto,

Erguendo nossa bandeira.



Vamos, por certo, deixar

Nossa marca por aqui,

Embora nem sempre ouvíssemos

Elogios do Wladimir.



Como se pode saber

O que virá logo após,

Se o bondoso do escrevente

Não nos cala nossa voz?



Pois chega de sofrimento!

Dos dedos nos doem as pontas,

De tanto medir a métrica:

Tantas são as nossas contas.



Perdoe-nos a brincadeira,

Já que ficamos cansado.;

Não tanto aqueles do etéreo

Mas os que estão ao seu lado.



Não queira continuar

Forçando esta barra, amigo,

Pois nossa boa intenção

Vem de tempo bem antigo.



Hoje, não damos vazão:

Estamos fora do abrigo.;

Já não temos contenção:

Bem aí mora o perigo.



Iremos continuar

Só mais um pouco contigo

Para bem determinar

Quem é realmente amigo.



Pois não parece contente:

Está bravo, está furioso

O nosso caro escrevente,

Que não vê nada glorioso.



Só lhe damos esta trela,

Por julgarmos que progride.;

Perdoe-nos, todavia,

Se esta nossa fala agride.



Veja que temos segredos,

P’ra continuar rimando.;

Nem sempre somos tacanhos:

Basta atenção ir prestando.



Se aumentarmos este ritmo

Será que conseguiremos

Tornar as coisas mais fáceis?

Pois será o que tentaremos.



Não hoje, mas outro dia,

Já que o fôlego acabou.;

Seria patifaria:

O mundo não desabou.



Não queremos terminar

De forma muito inferior.;

Vamos, então, registrar,

Mais um pouquinho de amor.



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