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Poesias-->4. AUMENTA A FACILIDADE -- 18/08/2003 - 06:07 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Vamos falar de Deus,

Meu caríssimo irmão.;

Oremos ao Senhor,

Roguemos seu perdão.



Depois de longo tempo

Que ficamos ausentes,

Eis-nos de novo aqui,

Alegres e contentes.



Não queira, caro escrevente,

Deixar aqui sua marca

Faça seus dedos voarem:

É responsável quem arca.



Não exatamente assim

Imaginamos o verso,

Mas, aos poucos, progredimos,

Na conquista do universo.



Se tivermos pouca sorte

Na formação das quadrinhas,

Será motivo de júbilo

Fazer as correçõezinhas.



Querido irmão escrevente,

Temos de deixar bem claro

Que não teremos sossego,

Até pô-las a reparo.



Veja que verso esquisito,

Tudo por causa da rima.;

Mas iremos arrumar,

Como dissemos acima.



É marca de nossa turma

Rimar “rima” com “acima”.;

É pena que este escrevente

Lhe tenha tão pouca estima.



Não vá levar-nos a mal,

Pois tão-só nos referíamos

Ao resultado da escrita

Que não é como queríamos.



Aos poucos, vamos rimando

O nosso rico versinho,

Pois nos julgamos fadados

A seguir devagarinho.



Se este tema não convém,

Pois é muito cansativo,

Repetir, freqüentemente,

Há de ser ato atrevido.



Vamos diversificar,

A buscar outros motivos.;

Que tal falarmos de Deus

Para sermos mais ativos?



Será que teremos força

P’ra pôr uma prece em versos?

Talvez tentemos um dia,

Com sentimentos diversos.



Adeus, bom confrade e amigo,

Fique agora bem disposto,

Já que estas rimas de hoje

Não lhe serviram ao gosto.



Parece que estamos indo

Com maior facilidade,

Já que os versos se compõem

Com boa simplicidade.



Nossas rimas se apresentam

Um pouco mais facilmente,

Talvez por termos mudado

A influência do escrevente.



Estando no primo verso,

Já pensamos no segundo,

Predispondo as expressões,

P’ra entendimento do fundo.



O que nos falha um pouquinho

É a seqüência desta escrita,

Pois o terceiro versinho

Nos põe a atenção aflita.



Sofremos certa apreensão,

Quando está faltando a rima,

Pois não gostamos de fato

De repetir, como acima.



Eis que de novo rimamos

“Acima” e “rima” — que pena

Que não tenhamos, ainda,

A alma inteira serena.



Surpreendeu-se o bom amigo

Com a contagem silábica:

Utilizou-se dos dedos,

Na boa maneira arábica.



Eis que por pouco não tínhamos

Deixado a quadra um terceto,

Já que o problema da rima

Não fechava o poemeto.



O que temia ocorreu.;

Espero ainda, porém,

Que tudo aqui se resolva,

Para esta quadra também.



Irei embora tão logo

Termine a nova quadrinha.;

Receba, caro parceiro,

Alegre, a última linha.



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