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Poesias-->AVE ABATIDA -- 23/08/2003 - 11:07 (MARIA HILDA DE J. ALÃO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Vítima dos vapores da loucura, com certeza,

Está o homem preso ao ódio profundo,

Que envelopa, escraviza as nações do mundo,

Afetando até a Natureza.



E se alastram por toda a redondeza,

O crime, a prostituição e o vício imundo,

E, eu, de lágrimas os meus olhos inundo,

Ao ver a humanidade presa em vil fortaleza.



No negro da intolerância a multidão vagueia,

Com ferinas palavras e um conceito odioso

De que, para vencer, é preciso um ato espantoso,

Cuja reação se propague em cadeia.



Depois, é lamentar a ingrata sorte,

Diante da terra escura, onde o corpo frio

Desce. O choro sulca a face como um rio,

Porque a alma não encontra um cais onde aporte.



E sentimos no coração, da navalha o fino corte,

Que partiu, da fecunda vida, o tênue fio,

Da ave, que abatida, ao ninho volta sem um pio,

E a floresta, silenciosa, lamenta a sua morte.



23/08/03.











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