Iracema*
Verdes mares de minha terra natal, onde canta a jandaia nas frondes da carnaúba.
Verdes mares que brilhais como esmeralda aos raios do sol nascente, perlongando as alvas praias ensombradas de coqueiros.
Serenai, verdes mares, e alisai docemente a vaga impetuosa para que o barco aventureiro manso resvale à flor das águas.
* José de Alencar, "Iracema", Rio de Janeiro: Editora Três, 1972, p. 23, capítulo I, 1º, 2º e 3º §§.
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