Olavo Bilac*
Evocando o inexcedível Olavo Bilac, na passagem, neste mês de Dezembro de 2018, do seu Centenário de Falecimento (Rio, 28/12/1918), - a homenagem dos escritores brasileiros e de todos os quanto amam o nosso idioma, aplaudindo e perpetuando o seu poema cívico a Língua Portuguesa: * Última flor do lácio, inculta e bela / És, a um tempo, esplendor e sepultura / Ouro nativo, que na ganga impura / A bruta mina entre os cascalhos vela. / * Amo-te assim, desconhecida e obscura / Tuba de alto clangor, lira singela / Que tens o trom e o silvo da procela / E o arrolo da saudade e da ternura. / * Amo o teu viço agreste e o teu aroma / De virgens selvas e de oceano largo / Amo-te, ó rude e doloroso idioma. / * Em que dá voz materna ouvi: "meu filho / E em que camões chorou, no exílio amargo / O gênio sem ventura e o amor sem brilho.
* Brasília, 31/12/2018. Informado pelo escritor e jornalista Adirson Vascocelos. |