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Poesias-->12. DE MACACOS E DE GALHOS -- 26/08/2003 - 06:55 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Ampliemos a visão

Do bem, da moralidade.;

Estendamos nossa mão

A quem nos pede piedade.



Com certeza, bom amigo,

Nosso dia de ventura

Irá ser bem parecido

À glória duma alma pura.



Vamos deixar p’ra depois

O complemento do verso,

Pois o importante é que agora

Tomemos rumo diverso.



A humildade é bem divino,

A preguiça é diabólico.;

Que me diz o amiguinho

Do proceder estrambótico?



Não vamos por estas sendas,

Investindo em novas rimas.;

Fiquemos no que é bem simples,

Como o primo verso acima.



Às vezes, temos recursos

P’ra completar a quadrinha.;

Nem sempre, contudo, estamos

Com a cabeça fresquinha.



Pensar é fundamental

Para quem quer progredir,

Mas p’ra evitar todo mal,

É bom pensar em servir.



Quando menos esperarmos,

Eis que estaremos fazendo

Alguns versos proveitosos,

Dentre os que se vão perdendo.



Estamos muito contentes

Com o trabalho do dia:

O ditado está excelente,

A lição traz alegria.



Progridem os nossos versos:

Tomam feição de poesia.;

Olhemos os universos,

Cantemos nossa alegria.



Deixemos para depois

Analisar a política.;

Concentremo-nos os dois:

Façamos a nossa crítica.



Não queira, querido irmão,

Estender os nossos versos,

Pois sabemos, de antemão,

Que serão dias perversos.



Este que agora lhe escreve

Já esteve aqui noutro dia,

Trazendo séria mensagem

A respeito da alegria.



Estamos só versejando,

Sem maiores compromissos,

Porém, se quiser o amigo,

Prestaremos bons serviços.



— “Cada macaco em seu galho” —,

Assim diz velho refrão,

— “Não misture alho e bugalho” —:

Você vai ficar na mão.



Podemos aproveitar-nos

Dos ditos de antigamente,

Para mostrar as lições

Que chegam à nossa mente.



Mui raramente encontramos

Alguém que esteja feliz,

Talvez seja porque estamos

Metendo o nosso nariz.



Os versos que estão nos livros

Parecem bem superiores

Daqueles que aqui trazemos,

Frutos de nossos suores.



Quando quisermos dizer

Algo bastante importante,

Daremos a conhecer

Forma bem mais elegante.



Já estamos cansadinhos

Com tanta repetição,

Nós e este irmão escrevente,

Todos sem inspiração.



O que nos deixa contentes

É ver os nossos versinhos

Se tornarem bem assentes,

Com compassos bem certinhos.



Caro amigo Wladimir,

Demonstre muita alegria,

Já é hora de sorrir:

Encerramos a poesia.



Só um último arremesso,

Na hora da despedida:

Agradeçamos a Deus

Nossos amigos e a vida.



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