Em meio às cordas e metais,
Forma-se o universo de muitas esferas,
Onde o compositor doma suas feras,
Para fazê-las partituras imortais.
Vencendo o drama profundo,
Compõe lírico poema à alegria,
Obra-prima de novena sinfonia
Emocionando os povos do mundo.
A varar os séculos em desafio,
Mais e mais seu esplendor cresce,
E quando a cortina desce
Mãos explodem em desvario,
Aplaudindo a melodia que é um tear,
Tecendo imagens de contornos finos,
Emaranhados d’amores e felizes destinos,
Dádiva divina aos que sabem amar.
28/08/03.
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