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Poesias-->16. DESESTIMULADO -- 30/08/2003 - 07:50 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Na prece do padre-nosso,

Solicitamos perdão,

Mas desde que perdoemos

As falhas de nosso irmão.



A todo efeito, portanto,

Há de contar uma causa.;

Às vezes, demora o encanto,

Mas é tão-só mera pausa.



Não se preocupe, amiguinho,

Se o dia está muito fraco.;

Acontece que a poesia

É apenas simulacro.



É importante compreender

Os dizeres dos mentores,

Que se esmeram em transmitir

Conhecimentos maiores.



Já não estamos contentes

Co’o resultado do dia:

A mensagem foi bem curta.;

Há buracos na poesia.



Espere, portanto, amigo,

Que aconteça novamente

O momento de ditarmos

Com mais força em sua mente.



Estilhaçada ficou

Esta última quadrinha.;

Graças a Deus, eu já vou

Pôr fim a mais uma linha!



Boa fortuna, amiguinho,

Em seus empreendimentos,

Pois já é chegada a hora

De deixar nossos assentos.



Não fique muito tristonho,

Não faça ar desolado.;

O mundo dá muitas voltas:

Tornaremos ao seu lado.



É hora de despedida.;

Aceite este nosso abraço,

Levante as mãos para o céu:

Fique preso em nosso laço.



O bom médium nos perdoe

Deixá-lo cedo na mão.;

É que não temos assunto

Do agrado do nosso irmão.



A equipe que se apresenta

Não consegue inspiração.;

Veja que pobres as rimas

E que ampla transpiração.



Sabemos de seus intentos

De aproveitar bem o dia,

Pena não seja possível,

Ao se tratar de poesia.



Não é mérito nenhum,

Deixar vinte quadras prontas.;

Quando o treinamento perde,

Já não fazemos mais contas.



Veja que até versos brancos

Vamos deixando passar,

Tudo porque já nos falta

O termo que irá rimar.



Se você tiver paciência,

Continue a prescrever.;

Mais tarde irá perceber

Onde aplicar a ciência.



“Diga adeus e vá embora”,

Não fique preso por nós,

Porquanto está bem na hora

De calar a nossa voz.



Como sempre, caro irmão,

Escrevendo mais depressa,

Fica mais fácil o refrão

E o nosso assunto interessa.



Mas isto não impressiona

O grupo dos socorristas,

Que sabe bem que não tem

Pendores p’ra bons artistas.



Sendo assim, escreva agora

Este último quarteto.;

O que estou é indo embora,

P’ra não ver o mundo preto.



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