A eutanásia e suas nuances sob o ponto de vista da filosofia Bidiônica
Não há como negar que o homem tem a capacidade de decisão e de suas próprias escolhas. Não há como negar que o homem é superior a diversas espécies animais por conta de saber discernir o certo do errado, o feio do bonito, a noção de perigo e saber dele se refugiar. Talvez, seja por esse certo domínio que o homem se julgue ao direito de viver a vida a eutanasiar a esperança e os sonhos do seu próximo. A eutanásia, no sentido restrito, seria abreviar o sofrimento de um doente terminal. Até aí, tudo bem. Embora, em muitos países não seja permitido (como no Brasil). Mas essa é uma questão meramente jurídica de enfrentamento de discussões das ordenações jurídicas no qual, não compete aqui a discussão. O que preocupa são as nuances que ela assume que de tão sutis, passam desapercebidas pela maioria. O aspecto social, econômico, cultural, racial impõe um comportamento de discriminação injusta e anti democrática. Então, devemos estar atentos para não sermos induzidos a eutanasiar e sermos atores de uma peça em que os algozes sobrepõem seus desejos iníquos e exalte a prepotência sobre àqueles que mais necessitam de ações diárias práticas e objetivas de respeito ao cidadão comum.
Padre Bidião Marcos Alexandre Martins Palmeira |