Usina de Letras
Usina de Letras
91 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62138 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10447)

Cronicas (22529)

Discursos (3238)

Ensaios - (10332)

Erótico (13566)

Frases (50548)

Humor (20019)

Infantil (5415)

Infanto Juvenil (4749)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140778)

Redação (3301)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6172)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->30. SERIEDADE POÉTICA -- 13/09/2003 - 06:26 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Precisamos compreender

Que poesia é coisa séria.;

Ao começar a escrever,

Reneguemos a miséria.



Vejam os versos acima,

Como se fazem pequenos,

Perto das várias poesias

Dos grandes mestres helenos.



Contudo, os nossos versinhos

Estão até que bem feitos,

Já que, p’ra simples treininhos,

Estão p’ra lá de perfeitos.



Não vamos doirar as rimas

P’ro leitor as engolir.;

Limitemos nosso gosto

Pelo do irmão Wladimir.



O bom amigo escrevente

Mexe-se em sua cadeira:

Se poesia é “coisa séria”,

Deixemos de brincadeira!...



Eis aí, caro irmãozinho,

Bem expressa a nossa idéia:

Foi preciso muito treino,

Exercício de “paidéia”.



Deixemos para depois

Completarmos a quadrinha.;

Vamos seguir, “ao de leve”,

Levando esta ladainha.



Aos poucos, nosso irmãozinho

Vai criando confiança.;

Isto lhe vai dar novo ânimo,

Mais vigor e segurança.



Não vamos atrapalhar

As idéias de sucesso,

Mas, para até lá chegar,

Vamos medir o progresso.



Nossos versinhos de agora

Não se fazem facilmente:

O metro não vem contado.;

A rima “mata” o escrevente.



Apesar disso fizemos

Dez quadrinhas imperfeitas,

Deixando o pobre do irmão

Às voltas com as receitas.



Se prosseguirmos assim,

Deixando as coisas no ar,

O final será ruim,

Depois de muito penar.



Diz nosso irmão escrevente

Ser ele muito capaz

De fazer quadras melhores,

Sem perturbar nossa paz.



Acreditamos, deveras,

No que diz o caro irmão,

Porém, concorde conosco,

Ia ser embromação.



Não é bem esse o sentido

Do que ele havia pensado.;

É que a tal mediunidade

Merece o maior cuidado.



Nós concordamos com ele.;

Tem ele toda razão,

Contudo, vai ser preciso

Formular nosso padrão.



Vão as coisas, finalmente,

Ajustando-se uma a uma,

Até que quadra imperfeita

Não há de ficar nenhuma.



Aí vai ser esperar

A chegada dos poetas,

Para a quadrinha ficar

Com bom sentido e completa.



Se estamos já terminando

É sinal para alegria:

Hoje, o sol iluminou,

Esplêndido, o nosso dia.



É preciso agradecer

Estes momentos de paz,

Porquanto os irmãos do etéreo

Descartaram o seu ás.



Não vamos aborrecer-nos

Pelo insucesso de agora:

Pensemos em que amanhã,

Voltaremos nesta hora.



Querido Pai e Senhor,

Receba todos os filhos,

Que buscam o seu amor,

Até saindo dos trilhos.



Deixemos para depois

O sério burilamento,

Concentremos as idéias,

Todos num só pensamento,

E oremos ao Criador,

Mostrando agradecimento,

Pelas coisas de valor

Que vêm a cada momento.



Uma hora se escoou,

Desde quando começamos.;

Pareceu-nos um instante:

São gênios que atendem amos.



Ainda nos resta um pouco

De suave inspiração,

O suficiente, diríamos,

Para abraçar nosso irmão.



Fique em paz, bom amiguinho,

Nas ternas mãos do Senhor:

Tudo que faça na vida,

Faça com bastante amor.



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui