>>>>Cidade vazia<<<<
A nostalgia que sinto
Ao perceber a ausência
de habitantes:
É o sofirmento de imaginar
A cidade vazia.
Agora pouco,
juro que escutei vozes:
Logo, pessoas existem
(E assim não imagino
o silêncio dos prédios
a sonolência dos carros,
em tarde plena de preocupações)
A cidade ficou vazia, e agora?
Perderam-se os prazeres da sociedade,
Perdeu-se toda animação, todo tédio.
E o risco de morrer?
A vontade de beber?
De onde vem? Quem culparei?
(Não, não pode ficar assim)
Que as pessoas não se mudem
Que não se fixem:
A cidade que viva em fluxos
Que viva morna,
antes que se esfrie de vez,
Na invasão da noite,
Na evasão vadia dos habitantes.
(pois não sei tocar harpa
para um réquiem.; não queremos
que a urbe feneça em silêncio) |