Populismo
Fosse eu um humano a mais nessa roda viva do mundo com suas nuances, seria um ser democrático no meu mundo de quimeras ou que surtaria ao olhar qualquer cidadão que a si não vive a democracia tão sui gêneris ao populismo. Vejo ao outro, o espelho do que me é imposto e caminho nas labutas que me fazem impiedosamente ser o que jamais sonhei. O Cristo aplicou de forma tão perfeita o populismo que à cruz foi entregue e dela fez cair em lágrimas e prantos, o que ninguém jamais alcançou. Vivo e amanheço com todas as dores de um funeral cuja cova está em todo lugar, onde a bandeira populista é diariamente sepultada em territórios limítrofes e opostos de amor e ódio ao invisível. Desejo é de muitos. Amor, é de poucos.
Marcos Palmeira |