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Poesias-->38. AS TROVAS DOS NOVIÇOS -- 21/09/2003 - 07:04 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Eis a turma aqui, de novo,

Prontíssima p’ra servir

De modelo para o povo,

Pelo amigo Wladimir.



Queremos deixar bem claro

Que temos todas as pressas,

Porquanto, hoje em dia, é raro

Não terminar às avessas.



Bem depressa chega a hora

De abandonarmos o posto.;

Aí outro ser de fora

Virá trabalhar com gosto.



Parece ao caro irmãozinho

Que as coisas vão ajustando.;

É que não está sozinho,

Enquanto vai trabalhando.



Estamos muito contentes,

Com o trabalho do dia.;

As coisas são diferentes:

O resultado é poesia.



Vamos ter de oferecer

Ao braço de nosso irmão

Um empuxo diferente,

Mas que traz satisfação.



Esteja alerta, irmãozinho,

Preste bastante atenção,

Pois o compasso dos versos

Vai seguir o coração.



Muitas vezes, prometemos

Terríveis alterações,

Mas, no fundo, o que queremos

É compor outras lições.



Eis que a frase nos compraz,

Perfeita em seu andamento,

A nos trazer muita paz,

Um pouco a cada momento.



Não espere muita coisa

Desta turma de noviços.;

É que estamos só tentando

Compreender nossos serviços.



É bem fácil a leitura

Dos versos que se desdobram,

Porém, p’ra sua feitura,

São diversos os que obram.



Hoje o dia favorece

A compor muitas quadrinhas,

Mas o temor permanece

No completar destas linhas.



Veja só, querido amigo,

Como é fácil de escrever,

Recebendo só ditados,

Nada tendo de acrescer.



Entretanto, o bom leitor,

Ao receber estes versos,

Não vai sentir o calor

Destes climas adversos.



Refugou o bom amigo

O verso em que se dizia

Que estar a viver comigo

Era falta de harmonia.



Entretanto, aqui insistimos,

Até lograr o ditado,

Já que não temos coragem

De deixar tudo de lado.



Será correto entrever

O grande dia em que vamos

Deixar o amigo escrever

Somente o que lhe ditamos?



Pois está próxima a hora

De terminarmos o treino.;

Aí vai o medo embora,

P’ra chegar do bem o reino.



A quadrinha logo acima

Demonstra, com proficiência,

A falha de nossa rima

E esta enorme deficiência.



Vínhamos vindo tão rápidos,

Contudo, nós esbarramos

Com versos mui complicados:

Agora quase paramos.



Não fosse a boa vontade

Deste amigo que nos serve,

E teríamos perdido

O pouco de nossa verve.



Vamos retomar aos poucos

A suavidade anterior,

P’ra não pensarem que loucos

São os que lhes têm amor.



É preciso ter coragem

P’ra se dispor ao trabalho,

Vendo que muita bobagem

Se ornamenta deste orvalho.



Chegou a hora do adeus,

Da sentida despedida.;

Lembremo-nos, pois, de Deus

E agradeçamos a vida.



Saibamos compreender

Que todo mister tem fim.;

Duro seria conter

Tanta dor dentro de mim.



Agora vamos embora,

Chegou ao fim mais um dia.;

A turma já está senhora

Das manhas desta poesia.



Pedimos, pois, ao escrevente

Que salve as quadras do dia,

E se despeça da gente,

Sentindo muita alegria.



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