O bem que todos devem realizar
Não será, certo, de pequena monta,
Pois há de começar dentro do lar
E se estender até perder a conta.
Estamos encontrando resistências
P’ra que a poesia cresça e apareça.;
Vamos deixar o punho favorável
A que nosso domínio se ofereça.
Enquanto trabalhamos, o irmãozinho
Poderá visitar os bons amigos
Que estão aqui bem perto, bem juntinho,
A propor que se afaste dos perigos.
Sabemos existir desinteresse
Em conhecer das almas a verdade.;
Que estupendo seria, se atendesse
Este grupo aos apelos da irmandade!
A forma de escrever aos bons amigos
Recebe forte impulso dos mentores,
Que insistem em que tudo dos antigos
Seja cumprido, em meio a muitas dores.
Não estivéssemos preocupados
E os versos se fariam vencedores,
Mas a rotina aqui, por estes lados,
Provém da pena forte dos mentores.
É por isso que temos de aceitar
O trabalho tal como se apresente:
Não podemos jamais atrapalhar
Este auxílio que passa pela gente.
Aos poucos a tarefa se apresenta
Muito mais fácil de concretizar,
Dado que a turma fica mais atenta
E o escrevente trabalha sem parar.
Estamos prestes a encerrar o dia,
Trazendo nosso verbo agradecido,
P’ra demonstrar que temos, na poesia,
Um bom motivo para ser erguido.
Mas não vou insistir, ó caro amigo,
Nesta linha tão-só de treinamentos.;
Vê se consegue acompanhar comigo
Outras idéias, outros pensamentos.
Deixe para amanhã continuar
O exercício tal qual está proposto,
Mas não se esqueça de trazer o par
Da esperança e da fé, para este posto.
Sempre que está bem perto o fim do dia,
A inspiração mais forte reaparece,
Para dar melhor ritmo à poesia
Ou para incentivar a nossa prece.
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