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Poesias-->41. À GUISA DE DESPEDIDA (final de Versos Perversos II) -- 24/09/2003 - 06:59 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Aos poucos, vamos ter de acostumar-nos

Com o compasso certo da poesia,

Já que bem poucos são os que se atrevem

A nos oferecer paz e harmonia.



Não vamos insistir demasiado

Neste fator assaz inconveniente,

Já que não temos muito claudicado,

Quando estamos perante este escrevente.



Já que estamos deveras convencidos

Do muito que nos falta compreender,

Vamos forçar no treino dos ouvidos,

Para que mais possamos entender.



Esteja sempre alerta este escrevente,

Para as possíveis falhas dos versinhos.;

Mas não se prenda muito pela gente,

Que nos sabemos bem pequenininhos.



Vamos levando a vida para frente,

Já que a estrada se estende sinuosa,

Sempre bem firmes porque atrás vem gente,

De nos ultrapassar bem desejosa.



Já temos visto muitos que se insurgem

Ao sentirem estar mal informados.;

Lá das trevas são poucos os que surgem

Calmos e totalmente conformados.



Pedimos para o irmão que nos perdoe

Por estarmos assim tão agitados.

É que nem sempre estamos onde soe

A nossa voz de míseros calados.



Interpreta-nos bem nosso irmãozinho,

Deixando toda a turma aqui à vontade.

Diz-nos ele que só mais um pouquinho

É que oferecerá a mediunidade.



Sabemos ser bastante cansativo

Acompanhar-nos tanto a cada tarde.;

Por isso, procuramos ser ativo,

Pois vemos que a esperança também arde.



Vamos deixando o posto alegremente,

Certos de ter cumprido a obrigação.;

Amanhã, cá estará uma nova gente,

Com gana de fazer outra escansão.



Só nos está faltando despedir-nos

E proferir nosso agradecimento,

Rogando ao bom Senhor vir instruir-nos,

Quanto aos mais poderosos sentimentos.



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