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Poesias-->4. EM VARIEGADA MÉTRICA -- 28/09/2003 - 08:40 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Eis-nos aqui de novo p ra poesia,

De volta ao bom suplício destas sílabas.;

Mas, se não dermos atenção aos versos,

Não iremos fazer os decassílabos.



"Far l orecchio" p ro médium se exige,

Nesse sentido de sentir a métrica,

Pois estes que lhe ditam os versinhos

Se limitam tão-só à parte elétrica.



Vejamos se estendemos os dizeres

Para alguns outros temas mais precisos,

Já que esgotamos muitos pareceres,

Sem expressarmos bem nossos juízos.



Foi ótimo escrevermos um pouquinho,

Utilizando-nos das mãos do amigo,

Pois vai ficando claro que não temos

A versatilidade dos antigos.



Estamos pasmos com os traços de hoje,

Pois nos parece sermos tristes párias.

Até o médium pára, de repente,

A nos considerar de formas várias.



Os "bonecos" que agora se apresentam

Não têm lugar em meio dos poetas.;

É bem por isso que os rascunhos tentam

Que vão passando como simples petas.



P ra quem não ia acreditar no dia,

Até que alguma coisa temos feito,

Pois só nos basta ter certa alegria

E confiar no Pai do mesmo jeito.



Vamos voltar agora a experimentar as doze

Sílabas quentes que nos dão contentamento,

Pois bem sabemos que o trabalho alexandrino

É por demais satisfatório e suculento.



Se já tivéssemos imposto a nossa voz,

Seria certa agora a possibilidade

De que tudo o que fosse enunciado por nós

Iria aparecer transcrito de verdade.



Mas estas coisas vão em tal diapasão,

Que fica bem sutil o compreender os versos,

Pois se dispõem nas linhas tão sem emoção,

Que nos parecem podres frutos, maus, perversos.



Se você quiser que não risquemos,

Vá assinalando os versos dados.;

Verá resultado surpreendente,

Onde só houver mal apanhados.



Mas não fiquemos exultantes

Por receber tantas quadrinhas,

Mesmo que os versos resultantes

Variem sempre as entrelinhas.



Chegou a hora de dizer

Que temos sido compreendidos:

Já era tempo de fazer

Alguns versinhos comovidos.



Sejamos agradecido

À presteza deste irmão.

Peçamos ao Pai querido

Que nos tome pela mão.



Está tudo resolvido

Nesta hora derradeira:

Já não nos dê mais ouvido,

Pois irá ouvir “besteira”.



— Por quê? — pergunta o irmão,

Já que tem boa vontade.

É que há limite p ra tudo,

Até p ra felicidade.



Uma vez soada a hora,

Partiremos em seguida.;

Vamos deixá-lo sozinho

A cuidar de sua vida.

Por isso, caro irmãozinho,

Aceite esta despedida.



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