Clic"ali===>>>Gottfried von Strassburg
Então, a rainha veio,
sua mãe, e, chegando à porta:
"O que ocorre?", disse ela. "O que significa isto?".
Filha, o que fazes aí?
Isso é próprio de uma fina dama?
Enlouquecestes?
Brincas ou estás irada?
Por quê esta espada em tua mão?"
"Oh, Sra. Mãe, lembrai
da nossa tristeza comum.
Este é o assassino,
o que vosso irmão matou: Tristão.
Esta é uma boa oportunidade
para nossa vingança,
perfurando-o com esta espada.
Não teremos outra chance tão favorável como esta."
"Este é Tristão? Donde tiraste isto?"
"Eu o conheço bem. É Tristão.
Esta é a espada dele. Examinai-a
e comparai sua falha com isto.
E, então, julgai-o, se ele é ou não o assassino.
Eu tenho o pedaço que falta
e que se encaixa nessa maldita fenda.
Oh, então, eu comprovei,
este era o que faltava."
Imediatamente, a mãe disse: "Oh,
Isolda, o que me recordas!
Estou sonhando?
E, se este é Tristão,
como fui enganada!
Então, Isolda ergueu a espada
e avançou sobre ele.
A mãe virou-se para ela
e exclamou: "Espera, Isolda, espera!
Você não sabe da minha promessa?
"Pouco me importa. Certo é que ele deve morrer."
Tristão implorou: "Misericórdia, bela Isolda!"
Isolda respondeu: "Que vergonha, vilão,
clamas por misericórdia?
Não há clemência para contigo.
Tu tens que morrer!"
Clic"ali,oh===>>>>História da Literatura do Médio Alto Alemão
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