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Poesias-->7. COISAS DE PRINCIPIANTE -- 01/10/2003 - 07:12 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Eis que é chegado o momento

De retornar a este verso.;

Queria fugir a ele,

Mas já não mais sou perverso.



Eis que os versinhos que surgem

Têm a boa marca antiga:

São redondilhas maiores,

Medida mui minha amiga.



Queremos que o médium saiba

Estarmos aqui contente,

Desejando aproveitar

Este contacto da gente.



Aos poucos, os versos vão

Formando-se nas quadrinhas.;

Assim, nosso coração

Se ajeita em todas as linhas.



Eis que o triste desespero

De repetir este tema

Jamais irá resolver

O nosso grande problema.



Conhecemos os limites

Que se põem aos nossos versos.;

Por isso, vamos tratando

De não fazê-los perversos.



Voltamos de novo à rima

Que maltrata os nossos versos:

Duas vezes logo acima

E nestes versos perversos.



Só queremos agradar

O “ego” do bondoso irmão,

Que nos irá festejar,

Dentro de seu coração.



Não foi fácil de dizer

Que as coisas não iam bem.;

Mas o que vamos fazer,

Nesta terra de ninguém?!...



São versos estes que faço

Sem inspiração alguma,

Entretanto, vou contando

As sílabas, uma a uma.



Só desejamos dizer

Que agora a festa persiste,

Tudo porque nosso médium

Pensa, hesita e não desiste...



Fazemos os nossos versos

Com mui poucos materiais:

São palavrinhas do dia

E pensamentos banais.



Queremos dizer agora

Que estamos compondo rápido,

Tão depressa que, talvez,

A rima saia mais “rápido”.



Esfreguei o meu nariz:

Pura precipitação!

Foi tão-só porque eu não quis

Pensar na terminação.



Eis aí, bom amiguinho,

A nossa lição do dia.;

Fique agora bem tranqüilo,

Perante tanta “poesia”...



Mas sinto ter de dizer

Ser tudo imaginação,

Pois os versos que componho

Não brotam do coração.



Qualquer dia ainda dou

De mim o melhor recado,

Examinando o que sou

E o que faço deste lado.



Alegra-se este escrevente

Diante de tantos versos:

Será que pensa o amigo

Que já não serão perversos?



Me perdoe a brincadeira

De repetir sempre a rima:

É p ra tornar mais feliz

Do nosso ambiente o clima.



Cansa o nosso bom amigo

Com os versos que fazemos.;

Deseja brigar comigo,

Mas controvérsias não temos.



O treinamento do dia

Foi só p ra nos dar a ver

Se ficamos afiados,

Ou se estamos a dever.



Finalmente, o meu amigo

Irá concordar comigo

Que tudo caminha certo.

Eis que chega a minha hora

De partir, de ir embora:

Vou ver se o caminho acerto.



Vamos, pois, agradecer

Aos mentores e juízes

Todo o auxílio que prestaram.

Agora podemos ver

Onde estão nossos narizes

E o mais que nos revelaram.



Complica-se a minha rima,

São mais puros estes versos.;

Mas a lição lá de cima

Me lembra dos mais perversos.



Como é gostoso fazer

Que o médium possa entender

Onde exatamente vamos!

Ele escreve estes versinhos,

Bem simples, pequenininhos,

Mas nós... nós nos espantamos...



Ao Pai nós agradecemos

Este dia tão feliz,

Pois sabemos que fizemos

O que o médium sempre quis.



Bem satisfeito co a estima,

Vai-se agora despedir.;

Deixou preparada a rima

O nosso bom Wladimir.



Por mim, o tempo é chegado

De ao meu treino pôr um fim,

Mesmo que o último brado

Tenha esta rima chinfrim.



Se ficar aqui escrevendo

Sem parar, o nosso irmão,

Vai ficar com a mão doendo

E sem paz no coração,



Pois são fáceis de fazer

E mais fáceis de escrever

Estes versos de improviso.;

Por isso, querido amigo,

Não fique triste comigo,

Se lhe pedir mais juízo.



Vou saindo devagar,

Impedindo que a tristeza

Ocupe este meu lugar,

Bem junto aqui desta mesa.



Adeus, pois, querido irmão!

Retenha no coração

Deste amigo o seu aviso:

Volte outro dia qualquer,

Seja como Deus quiser,

Pois “navegar é preciso”.



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