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Poesias-->8. MÍNIMO PROGRESSO -- 02/10/2003 - 10:44 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Vamos prosseguir dizendo

Que estamos muito contente

Co o desempenho do povo

E com o deste escrevente.



Sabemos ser mui difícil

Agasalhar esta gente,

Mas todo dia é aqui

Que voltamos novamente.



Continuando com os versos

Que vínhamos produzindo,

Não vamos mais ser perversos,

Embora estejamos rindo.



Vai ser mui penoso o dia

Em que deverei parar,

Pois, apesar desta “fria”,

Há uma esperança no ar.



Vou rememorar agora

O primeiro empreendimento:

Já não víamos a hora

De terminar o tormento.



Hoje está muito agradável

De realizar os versinhos:

O médium já chega afável

E os irmãos, com seus carinhos



Se tivermos paciência,

Um dia chegamos lá,

Oferecendo a ciência

A quem assuntos terá.



Ou então atreveremos,

Metendo os ombros na porta,

Com responsabilidade,

Não deixando a letra morta.



Eis que tivemos sucesso,

Neste treino de poesia,

Pois já fizemos progresso

Que nos dá muita alegria.



Se você acha tão simples

Estes versos que fazemos,

Então, há de concordar

Ser isto o melhor que temos.



Podemos, pois, começar

Do médium falando um pouco,

Prevendo que o vão chamar

De feiticeiro e de louco.



Porém, com paciência, irão

Compreendendo o que lêem,

Depondo no coração

As verdades em que crêem.



Falando em simplicidade,

Podemos dizer agora

Que nem tudo, em nossa idade,

Nos tem chegado na hora.



Havemos de concordar

Que, por trás da dita cuja,

Bem tivemos de lavar

Um tanque de roupa suja.



Eis que eu aqui, finalmente,

Estou pondo-me à vontade

P ra dizer aquelas coisas

Que trazem felicidade.



O médium fica contente,

O povo põe-se a sorrir,

Vendo a figura que a gente

Foi capaz de produzir.



Mais um pouquinho e nos vamos

Levando embora a viola,

Já que precisando estamos

De gastar a nossa sola.



Muitos pensam que tivemos

Um pouco de inspiração,

Mas a verdade é que temos

De sofrer transpiração.



Está o médium em sorriso,

Sabendo compreender

Que, p ra demonstrar juízo,

Haveremos de sofrer.



As coisas que demonstramos

Parecem fáceis, correntes,

Entretanto, donde estamos

Observamos as gentes.



Vamos agora dizer,

O coração satisfeito,

Que não pára de bater:

É sino cantando ao peito.



Vemos que o nosso amiguinho

Já se atreve em aventura:

É um versinho simplesinho,

Mas que tem boa estrutura.



Temos imagem na mente

Passível de transmissão,

Mas o que falta p ra gente

É melhorar o padrão.



Para isso, falta pouco,

Mais um tiquinho de nada:

Desprezar o som que é rouco,

Tornar a garganta azada.



De repente, o nosso irmão

Que apanha o belo versinho

Titubeia de emoção,

Demora mais um pouquinho,

Deixando cair no chão

Aquele verso fresquinho

Que havíamos preparado,

Estando aqui ao seu lado.



Vamos depressa ao ditado:

Não permaneça parado,

Esperando inspiração.;

Temos pressa de dizer

Que aqui estamos a ver

Se é possível transmissão.



Por certo, o nosso amiguinho

Terá muito que aprender,

Mas, se esperar um pouquinho

Nesta hora de escrever,

Sempre dará um jeitinho

P ra inspiração não perder,

Fazendo com que estes versos

Percam seu ar de perversos.



Agora estamos contente

Com esta velocidade,

Pois nos sentimos presente,

Cheio de felicidade.



Mais um pouco e terminamos

Esta tarde de poesia,

Pois o cansaço dos versos

E de nossa cantoria

Coincide com a chegada

Do pessoal desta casa.



Agradeçamos a Deus

Por estarmos trabalhando:

É sinal de que esta vida

Progride e vem melhorando.



Os versos não ficam bons

Pois estamos preocupado.;

Por isso, vamos parando,

Cada qual indo p rum lado.



A vida é só isso mesmo:

Tem seu alto e tem seu baixo.;

Mas tudo, no fim, são bens:

É bem aí que eu me encaixo.



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