Quero muito verde nas margens
Dos mansos rios cristalinos,
Banhar-me nas águas sem receio,
Ao som dos pássaros matutinos.
Quero ouvir a voz do vento errante,
Contando-me segredos de paixões,
Acariciando-me a me ensinar
Da liberdade as primeiras lições.
Quero ver borboletas adejando
Sobre vasto manto de flores
Neste onírico paraíso que desejo,
A Terra, plena de paz e de amores.
E quando chegar o meu tempo
De adormecer no seio dela,
Quero de sua energia abastecer-me
E renascer, dentre as flores, a rosa mais bela.
09/10/03.
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