Feliz o homem será quando não mais
Chafurdar no orgulho, na vaidade
Que o tem levado à extrema loucura,
E tratar seus irmãos com igualdade.
Reconhecer a pobreza d’alma que tortura
E que torna sua vida cretina, impura
Sem a presença do amor e da caridade.
Quando ele despir o manto da ambição
De tudo querer possuir, dolorosa ilusão,
E lutar pela mudança que o mal desfaz,
Que liberta das correntes o cativo,
Saberá que realmente está vivo
Ao fazer a escolha, a sublime barganha
Do TER pelo SER...
12/10/03.
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