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Poesias-->22. SIMPLESMENTE -- 16/10/2003 - 07:10 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Com muita simplicidade,

Voltamos a trabalhar,

P ra nossa felicidade

E p ra arte de rimar.



Os mais bondosos velhinhos

Que nos trazem bem à risca

Se referem aos versinhos

Como sendo anzóis sem isca.



Demoramos um pouquinho

P ra nos fazer entender.;

Aos poucos, nosso irmãozinho

Vai aprendendo a escrever.



Sentimos que nos faz falta

Um contato mais estreito.;

Mas, ao recebermos alta,

De emoção nos enche o peito.



Vamos sendo temerosos

Ao fazer nossos versinhos,

Por sabermos generosos

Todos estes irmãozinhos.



Trazemos dentro do peito

Um coração infeliz?

Pois nos ouça com respeito:

Foi você mesmo quem quis...



Foi de generosidade

Que falamos mais atrás.;

Precisamos de piedade,

De amor, de perdão, de paz.



Foi com bastante lisura

Que dei aquele conselho:

Está dentro da estrutura

Em que eu mesmo mais me espelho.



Fujamos do banditismo,

Como o diabo, da cruz.;

Não nos rojemos no abismo

Dos que mataram Jesus!



Sentimos forte tendência

Deste amigo à perfeição,

Mas é com muita prudência

Que lhe estendemos a mão.



Por sorte, os versos do dia

Escorrem de pura fonte:

E já é grande a alegria

De atravessar esta ponte.



— Somos um grupo de otários! —,

Exclamam muitos irmãos,

Aos ouvidos solidários

Dos que oferecem as mãos.



Sabemos ser impossível

Aproveitar cada impulso.;

Dado que seria incrível

Ter mérito, sendo insulso.



Conhecemos os limites

Desta nossa iniciativa:

Enviamos os convites

Para gente criativa.



Se tivéssemos sossego,

Não viríamos aqui,

Como em vôo de morcego

P ra abiscoitar um caqui.



Pobre de nosso escrevente,

Que está quebrando a cabeça,

Para fazer, simplesmente,

Que a esperança não faleça.



Se tivéssemos cuidado

Co as coisas que a gente faz,

Era o viver regalado,

Banhado em molho de paz.



Sentimos estar na hora

De deixarmos o local.;

É preciso ir embora:

Quem não faz o bem faz mal.



São pequenas as lições,

Estreitos os pensamentos.;

Se valerem intenções,

Atenuam-se os tormentos.



Muito depressa escrevemos

Os nossos últimos versos.;

É por isso que seremos

Considerados perversos...



Adeus, mui querido amigo.;

Fique na paz do Senhor!

Não se aborreça comigo:

Ofereça o seu amor.



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