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Poesias-->25. VASO VAZIO -- 19/10/2003 - 11:09 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Se o Cristo aqui estivesse,

A bem dizer, carne e osso,

Era possível soubesse

Dar forma a este alvoroço.



Sentimos ter de dizer

Que de novo aqui estamos,

Sem precisar o escrever,

Tão áspero caminhamos.



Os poucos versos de agora

Já demonstram sofrimento.

É como se, de hora em hora,

Nos aumentasse o tormento.



Não conseguimos dizer

Tudo o que n alma nos vai:

Temos muito a agradecer

Ao nosso bondoso Pai.



Desejamos ajudar

A todos os que têm fé.

É uma forma de atuar,

Sustentando os bons de pé.



Não temos desenvoltura,

As palavras nos falecem:

É que, à falta de cultura,

Outros entraves se acrescem.



Se formos fazer poesia,

Na expressão própria do termo,

Devemos dar harmonia

E sentido a nosso ermo.



Entretanto, o nosso caso

Se apresenta misterioso.;

É como a história do vaso

Que nada contém precioso.



Imagine o nosso amigo

Estar diante da folha,

Dizendo tão-só: — “Não ligo,

Se não tiver outra escolha...”



No centro, um dia qualquer,

Você vai estar sozinho.;

Aí, se escrever quiser,

Vai sentir-se pequeninho.



Os versos que hoje fazemos

Não têm qualquer importância.;

Mas com eles aprendemos

A escrever com elegância.



As quadras vão-se somando,

A preencher o papel.

Umas estão demonstrando

Como é bom sabor de mel.;

A maior parte está dando

À boca gosto do fel.

No fundo, é tudo alegria,

Ao chegar o fim do dia.



Caminhando devagar,

Chegaremos ao destino.;

Ao correr e tropeçar,

Só se machuca o menino.



Como é doce o meditar,

No sentido da poesia:

Enche-se o peito de ar

E o coração de alegria.



Os nossos versos conseguem

Refletir o nosso tino,

Mas os médiuns nos perseguem,

Para pedir outro hino.



Queremos deixar o amigo

Bem satisfeito da vida,

Bem resguardado, ao abrigo

Das mágoas desta ferida.



Mesmo que o verso não tenha

Aparência e bom sentido,

Permita que o fluxo venha

Trazer o nosso pedido.



Mais tarde, você estará

Preparado p ra entender

O que agora não está

Claro, ao seu modo de ver.



Vamos testando no escuro

A vontade deste amigo,

Pois, se não acho, procuro:

Persistência é comigo.



Sabemos ser bem difícil

Acertar todas as rimas.;

É como se um edifício

Não apontasse p ra “cimas”...



São de brinquedo estes versos,

Que fazemos sem demora.;

Posto não sejam perversos,

Mostram quem somos agora.



Reflita muito, amiguinho,

Ao escrever a poesia:

Não é ela só carinho

E suave melodia?



Ta na hora de parar

De escrever nossa poesia.;

É como se ao verde mar

Se pedisse maresia.



Só vamos agradecer

Aos caros que nos ouviram,

E uma palavra dizer,

Já que todos se retiram,

Desejando que o Senhor

Nos dê seu manto de amor.



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