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Poesias-->34. ALGUMA POESIA AFINAL (Fim de VERSOS PERVERSOS III) -- 28/10/2003 - 06:33 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


P ra vencer a tentação

De conseguir ser perfeito,

Acalme-se o coração:

Nem tudo tem outro jeito.



Assim a prece do Pai

Que Jesus nos ensinou,

Entra ano, ano sai,

Ninguém aperfeiçoou.



O mundo quase termina,

A vida está por um fio,

Eis aí a nossa sina:

Aceitar o desafio.



E se tudo terminar

Em imenso fogaréu,

Teremos de lamentar

"Tanto horror perante o Céu?"



É enorme este universo,

São inúmeros os mundos,

É fato não controverso

Haver mananciais fecundos,



Em sistemas planetários

De dor e de expiação,

P ra receber os otários

Que causaram a expulsão.



Assim, da Terra os amigos

Não devem ficar aflitos,

Pois são muitos os abrigos

Nos espaços infinitos.



Temer a morte dum dia,

Tendo à frente a eternidade,

É mal que se desconfia

Não ter qualquer validade,



Embora toda a bondade

Reconheçamos de Deus,

Afirmando, com piedade,

Que não pode haver adeus.



Desse modo, caros filhos,

Sejam sempre bem modestos:

Esqueçam os estribilhos

Destes temas tão molestos.



Ajamos com consistência,

Na fé que nos ilumina,

Acalmemos a consciência,

Em preces de paz divina,

Confiemos na existência,

Como bem que não termina.



Elevemos ao Senhor

Os nossos bons pensamentos,

Enchamo-nos desse amor

Que nos traz os sentimentos

Do perfume duma flor,

Levado a Deus pelos ventos.



Não é outra a nossa ânsia,

Nas esferas do universo,

Descrever com elegância,

Nesta síntese dum verso,



Todo o bem que se concentra

No regaço do Senhor,

De quem não sai mas só entra

Nas reinos de seu Amor.



Hoje o dia está propício

P ra falar em formosuras.;

Esqueçamos nosso vício

Das coisas que são impuras,

Exaltemos o Senhor,

Em vivas preces de amor.



Querido Pai, eis que pomos

Nestes versos nossas juras.

Aceitai-nos como somos,

Vossas pobres criaturas,



E recebei a homenagem

Destes seres sofredores,

Que vão criando coragem

À custa de grandes dores.

Já que temos vossa imagem,

Também somos criadores,

Embora seja preciso

Criarmos algum juízo.



Mas, com toda a vossa ajuda,

Certamente venceremos

Esta tendência bocuda

Do respeito que não temos.

Haverá quem nos sacuda,

Dando impulso aos nossos remos,

P ra que todos, finalmente,

Singrem em vossa corrente.



Estes versinhos finais

Se dão com dificuldade:

São audíveis nossos “ais”,

Mas dar-lhes vigor quem há-de?



Assim, o nosso escrevente

Se contente com o treino.;

Fique feliz com a gente.

Diga sempre: — “É aqui que eu reino!”



Bem certos desta estrutura,

Algum dia chegaremos

A fazer bela figura:

É isto o que mais queremos.



Por enquanto é trabalhar,

Dia e noite, noite e dia,

P ra todo o mundo alegrar,

Co as sobras desta poesia.



Com trabalho tão fecundo,

Chega o tempo de encerrar,

Dizendo p ra todo o mundo

P ra se concentrar e orar,

Agradecendo ao Senhor

A honra deste labor.



É da turma deste lado

A voz que se faz presente,

E que diz: —“ Muito obrigado!” —

A nosso caro escrevente.



Aceite, portanto, o abraço,

Não se faça de rogado,

Fique preso neste laço

Dos irmãos que têm gostado

De vê-lo sentir cansaço,

Não tendo manifestado

Nem sinal de inquietação,

No fundo do coração.



É assim que temos tido

A sorte de oferecer

Ao nosso médium querido

Este treino p ra valer,

Que agora está concluído,

Para outro dia volver.



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