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Poesias-->33. A TRINTA POR HORA -- 30/11/2003 - 06:47 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


A mediunidade é um dom

Que precisa melhorar.;

Ao se ouvir um lindo som,

Vem desejo de cantar.



Por isso, caro amiguinho,

Não se canse do trabalho.;

Trate dele com carinho,

Sinta nele um agasalho.



Se somos impertinente,

Se queremos melhorar,

Diga lá, caro escrevente,

Não é fácil poetar?!...



Mantenha o pulso bem solto,

A mente deve estar leve,

O tema virá envolto

Dum pensamento mui breve.



Se algo não der muito certo

E a quadra ficar caduca,

Inda assim, com peito aberto,

Não deixe fundir a cuca.



Espere tão-só um momento,

Pois nem tudo está perdido.;

Concentre seu pensamento:

O problema é resolvido.



A contagem não dá certo,

A rima não é perfeita,

Mas o tema já está perto

De ter solução aceita.



Fez-se a luz em seu deserto,

A claridade é perfeita,

A solução está perto

Do teor que a mente aceita.



Falamos só de improviso,

Sem contagem e sem rima,

Mas é com muito juízo

Que o médium nos reanima.



Vai ele feliz ao pote,

Sem medo de o derrubar,

Como a serpente dá o bote,

E se põe a navegar...



Caso o assunto seja triste,

Coisa de fazer chorar,

Nosso amigo aí insiste

Em nosso pêlo arrancar.



O troço, então, fica alegre

E todos riem à toa,

Mas o poeta “possegre”:

Ele quer a coisa boa...



É bastante divertido

Treinar com satisfação.;

O verso não tem sentido,

Mas alegra o coração.



Mesmo assim, vamos levando,

Sem nenhuma confusão,

Pois é grande o nosso bando

E todos nos dão a mão.



Gostaria de dizer

Como é rápido este verso,

Mas o tema iria ser,

No mínimo, controverso.



É que as horas não se contam

Pelos relógios humanos

E estes versos só se montam,

Com a ajuda dos dois planos.



Em todo caso, diremos

Que levamos uma hora,

P’ras trinta quadras que vemos

Criarem-se sem demora.



Se fôssemos mais depressa,

Muito mais nós erraríamos,

Mas não vamos cair nessa,

Pois ajuda não teríamos.



É fácil fazer poesia

Deste lado onde moramos,

Mas um conselho eu daria:

— “Cuidado com outros amos!...”



Nem sempre a rima final

Responde ao que se queria:

Às vezes, é um grande mal,

Às vezes, salva a poesia.



Fazemos questão, contudo,

De revelar como somos,

Pois é nesse conteúdo

Que nossa verdade pomos.



Parece até brincadeira

Estes versos que compomos,

Mas será desta maneira

Que diremos o que somos.



Ficou bem melhor agora,

Já que o tema recompomos,

Muito presto, sem demora,

Vamos separando os gomos.



É chegada a cara esposa,

Sinal que minh’hora finda.;

Há certo aviso na lousa:

— “Amar é uma coisa linda!”



Iremos, pois, encerrar,

Com a prece rotineira,

Festejando este seu lar,

Que não há melhor maneira.



Eis-nos, Pai, aqui de novo,

A rogar para este povo

Bênçãos de felicidade.;

Releve todas as falhas,

Coloque fluidos nas talhas:

Que esta tarde dê saudade!



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