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Poesias-->36. O TRABALHO PROSSEGUIRÁ (Fim de VERSOS PERVERSOS — IV) -- 03/12/2003 - 08:20 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Poderá nosso inimigo

Prejudicar-nos a alma?

Só se lhe dermos abrigo,

Preservando a rude palma.



Se lhe dermos nossas preces,

Com amor no coração,

Obteremos as benesses

Duma forte proteção.



Hoje somos muito ingênuos,

Cheios de vicissitudes.;

Com sacrifícios estrênuos,

Reuniremos as virtudes.



Sentiremos outra força,

Seremos bem mais seguros.;

Não haverá quem nos torça

A rota dos alvos puros.



Entretanto, aos bons amigos

Devemos agradecer

A proteção e os abrigos

De extremado bem-querer.;



A Deus, nos Céus, finalmente,

Nosso bem e nossa luz,

Pelo envio a toda gente

Do nosso Mestre Jesus.



Desta forma, pretendemos

Fazer ouvir nossa voz:

Se é o Senhor que por nós temos,

Quem há de ser contra nós?!



Confiemos em Jesus,

Em suave contenção.;

É sua voz que conduz

A Deus esta multidão.



Sua mãe, Santa Maria,

Abençoa os infelizes

E lhes dá um novo dia,

Alteando as diretrizes.



Tão soberba proteção

É lá do Alto que vem.;

Pois prepare o coração,

Praticando só o bem.



Uma série de cuidados

Fará bem à nossa vida,

Se estamos determinados

À diretriz ver cumprida.



Sorriremos da miséria,

Toda dor será bem-vinda.;

Haverá coisa mais séria?

Nossa paz será infinda.



É certo que partiremos,

P’ra conhecer o mistério,

Embora tudo o que vemos

Termine no cemitério.



Sendo assim, é importante

Conhecer a outra vida.;

Não vá deixar ao talante

Pô-lo em risco, se duvida.



Leia as obras sem sermões,

Mergulhe em seus pensamentos.;

Saiba que há bons corações,

Sustentando os argumentos.



Discuta com seus amigos,

Ponha as dúvidas p’ra fora:

Os homens são bem antigos,

Mas tudo se passa agora.



A timidez é um perigo,

Quando o amor não sobreleva.;

Quanto vale um bom amigo

Que nos abre a sua ceva?!



Por isso, não tenha medo

De demonstrar ignorância.;

Havendo vida, ainda é cedo:

Será essa a nossa infância.



Parece bem divertido

Levar o tema em poesia.

Pode ser, mas eu duvido

Que qualquer publicaria.



Vou passar p’ra outro assunto,

Do mesmo modo importante.;

Espero que venha junto

E que não seja implicante.



Este treino de poesia

Deverá continuar,

Sempre, ao morrer do dia,

Quando é doce o poetar.



Na quantidade dos versos,

Não se pode confiar.;

Serão muitos os perversos,

Poucos para publicar.



Entretanto, a nossa gente

Vai gostar que seja assim.;

Se não cansar o escrevente,

Isto não terá mais fim.



Perdurando o treinamento,

Todos serão atendidos.;

Será coisa dum momento:

Problemas são resolvidos.



Ergamos, pois, nossas preces,

Rogando a Nosso Senhor

Que resguarde nossas messes

De paz, de bem e de amor.



E ao chegar a nossa hora

De bendizer ao Senhor,

Será breve, sem demora:

Demonstraremos valor.



Serão pobres nossos versos.

Nossas rimas — um horror!

Os temas serão perversos,

Mas será farto o vigor.



Por isso, não pare agora,

Vá em frente, caro amigo.;

Confie em Nossa Senhora,

Que nos dá o seu abrigo.



Dissolvamos a assembléia,

Pois é hora de partir:

Porque se enfraquece a idéia.

Obrigado, Wladimir!



Na hora da despedida,

Fica triste o nosso irmão,

Mas saiba que, nesta vida,

Mais vale um bom coração.



Queremos agradecer

A Deus—Pai, o Criador,

Aumentando o bem-querer,

Conforme nos cresce o amor.



Tudo chega devagar

P’ra nossa felicidade.;

Se quisermos apressar,

Teremos dificuldade.



P’ra cada dia, uma dor.;

Um só pão, p’ra cada dia.;

É bom este nosso amor.;

É suave esta poesia.



Vamos ficar por aqui:

Cremos ser o suficiente.;

Contenha-se, Wladimir.;

Despeça-se desta gente.



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