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Poesias-->6. PARA A AFLIÇÃO DO MÉDIUM -- 09/12/2003 - 07:59 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


O seu pedido aos mentores

Haverá de ser ouvido:

É no momento das dores

Que se mostra que é querido.



Jamais se afaste de nós,

Mormente em face ao perigo.;

Basta altear sua voz:

Já estamos com o amigo.



Existe um problema antigo

Que precisa resolvido?

Pô-lo-emos ao abrigo,

P ra não vir a ser ferido.



O fato é muito recente:

Faz tremer o meu amigo?

Mostre ser inteligente,

Sabendo contar comigo.



Se for questão de dinheiro,

Saberemos trabalhar,

Dando tudo por inteiro,

Nada deixando no ar.



Vamos só mais um pouquinho

Pedir-lhe para rimar.;

Atendendo, com carinho,

Tudo irá tranqüilizar.



Nervosismo é compreensível,

Quando a coisa vai incerta.;

P ra Deus nada é impossível:

“Faça sempre a coisa certa.”



A tolerância e a paciência,

Com o tempo, sempre vêm.;

Ao agirmos com prudência,

Teremos a paz também.



Um bom aviso oportuno

Pede-nos nosso escrevente.;

Não há de ficar jejuno,

Se confiar nesta gente.



Podemos, pois, imantá-lo,

P ra escrever nossa poesia.;

Não lhe daremos regalo:

Um pouco só de alegria.



Com a alma confortada,

Agirá com mais prudência.

"A coisa está malparada?"

Empreguemos a ciência...



Agitação é maldade

Que se faz ao organismo.;

P ra nossa felicidade,

Ajamos com altruísmo.



O nervosismo do dia

Forneceu-nos os assuntos,

P ra fazer nossa poesia,

P ra tudo pensarmos juntos.



Desse modo, este argumento

Apresenta-se maroto:

Se diminui o tormento,

Vai mostrar um lado roto.



Serenado o coração,

Fica clara a nossa falha.;

Dominemos a paixão,

Que muito temor espalha.



Já que não há outro jeito,

Passar o tempo deixemos:

Com grandes ânsias no peito,

O remador bate os remos.



Nestas águas naveguemos,

Bem seguros do trajeto.;

Façamos força nos remos,

P ra concluir o projeto.



Se não temos segurança,

Se é falha nossa lembrança,

Perdoemos a nós mesmo.

É preciso até perder,

P ra vaidade remover:

— Não caminhemos a esmo.



No auge desta aventura,

Com a vida malsegura,

Crê-se próximo do fim.;

Amanhã é outro dia,

Com uma nova poesia:

— Pode confiar em mim.



São palavras de esperança,

Dum futuro de bonança,

Que este grupo vem ditar.

Veja só que maravilha:

Quatro filhos e uma filha,

E uma esposa para amar!



Tudo o mais é secundário,

Como esplendor de sudário

Que já não serve ao defunto.;

Amar a Deus sobre tudo

Vai deixar o mundo mudo,

Quando a família está junto.



Falta-nos inspiração,

Mas não nos falta emoção,

Ao ditar nossa poesia.;

Se desejar melhorar,

Só mantenha o verbo “amar”

E o odor da maresia.



Estando perto do fim,

Achamos que, mesmo assim,

Falta algo que dizer.

P ra confirmar a poesia,

Mesmo falha a melodia,

Aceite este bem-querer.



Volvendo o olhar para o céu,

Tire da vista esse véu

Que lhe perturba a visão.;

Conserve o coração puro

E se sinta mais seguro

Dos bons dias que virão.



Vai haver perturbações,

Agitos e hesitações:

Nem tudo será perfeito.;

Mas a luta continua:

Impossível ir à Lua,

Sem alma dentro do peito.



É próprio da humana lida

Sobressaltar nossa vida,

Em constantes desafios.;

São as provas que se dão,

São dores no coração,

P ra nos tornar mais sadios.



Vemos que o nosso escrevente

Já se agita, impaciente,

Cansado desta poesia.;

Esperamos que o efeito

Lhe adentre fundo no peito,

Promovendo-lhe alegria.



Agradece o irmãozinho

Todo o amor, todo o carinho

Que lhe ousamos transmitir.

Fique agora sossegado,

Aceite justo o seu fado,

Confie em nós, Wladimir!



São eflúvios de bondade

Que Jesus, por caridade,

Nos permite divulgar.;

Vamos, pois, agradecer,

Com imenso bem-querer,

O sentimento e o rimar.



Deus, do céu no infinito,

Ouve quem se encontra aflito

E socorre o sofredor.;

Faze que compreendamos

Que, por muito que soframos,

É pequena a nossa dor.



Aceita, ó Pai, nossa prece,

Pois nossa fala carece

De respeito e de calor.;

Lê bem no fundo dest alma.;

Este sofrimento acalma.;

Dá tua bênção de amor!



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