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Poesias-->7. TREINAMENTO INSÓLITO -- 10/12/2003 - 07:19 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Os nossos textos de hoje

Não servem p ra publicar,

Entretanto, as duas turmas

Se preparam p ra rimar.



Não vamos fazer sucesso

Com nossas quadras de agora,

Mas demonstramos progresso,

Que a esperança revigora.



Deixe bem solto o seu pulso

E vazia a sua mente,

Para receber o impulso

Que irá deixá-lo contente.



P ra que se possa escrever

Versinhos em treinamento,

Não é preciso tremer:

Não é grande este tormento!



A cada vez que hesitar,

Voltaremos a orientar

A maneira de escrever.;

Vamos variar a rima,

Mas jamais a nossa estima,

Nosso amor e bem-querer.



Se você sair agora,

Demonstra necessidade.;

Se decidir ir embora,

Vai ser ato de vontade.



Não se acanhe, caro amigo,

Leve este papel consigo,

E continue a escrever.;

Se tiver boa vontade,

Não é nenhuma maldade:

Nós não iremos sofrer.



A fisiologia humana

Só demonstra ser insana

Quando agasalhar malícia.

Se o homem for divertido,

Haverá de ter sentido

Alguma leve estultícia.



Que lhe parece escrever,

Atendendo o compromisso

Bem longe de seu cantinho?

Não é o mesmo querer?!

Não é o mesmo serviço?!

Não é o mesmo carinho?!



Não se surpreenda, amiguinho,

Se chegarmos de mansinho

E se nossa letra é feia.;

Mais tarde, com sentimento,

Dará novo tratamento:

Não há sapatos sem meia.



Pois já não fique acanhado,

Não fique preso, soldado

Aos aspectos exteriores.;

O mundo é amplo, larguíssimo,

E você, amabilíssimo,

Ao ouvir os seus mentores.



Parecemos ofendidos

Por nos ter dado os ouvidos,

Escrevendo no banheiro?

Estamos bem à vontade,

Cheios de felicidade,

Por sermos o pioneiro.



Se não quiser nossa graça,

Se somos jóias com jaça,

Perdoe-nos, caro irmão.;

O que menos pretendemos

É nas mãos deixar-lhe os remos,

Tristeza, no coração.



Se você parar um pouco,

Não nos faça ouvido mouco,

Mantenha a concentração.;

Assim que estiver de volta,

A sua pena se solta,

Continua a imantação.



Desejou você sentar-se,

Num desafio à catarse

E a toda esta inspiração,

Mas deverá surpreender-se,

Precisando até conter-se,

À vista desta canção.



Caso queira ir devagar,

Nada deixando no ar,

Anotando boa rima,

Sorriremos de alegria:

Com isso a nossa poesia

Caminhará para cima.



Por mais que nos empenhemos,

Empunhando os nossos remos,

O barco vai devagar.

Se desfraldarmos as velas,

Faremos poesias belas,

Com o risco de afundar.



Mas a estima do irmãozinho

Vai mostrando este caminho,

Em busca da perfeição.;

Às vezes, nós tropeçamos,

Outras vezes, nós oramos,

Em busca de proteção.



Vamos levando esta vida,

Que nos parece comprida,

Rebeldes de fazer dó.;

Mas de Deus sua justiça

À verdade nos atiça,

E voltamos a ser pó.



Bem quiséramos, um dia,

Impregnar a poesia

De muito amor e emoção.;

Mas é preciso esquecer

O nosso enorme querer

E dar força ao coração.



Não se suponha sozinho,

Ao receber, com carinho,

Nossa manifestação.;

Se hoje é só treinamento,

Há de chegar o momento

De maior exaltação.



Já levamos de vencida

Boa parte da corrida,

Resta agora terminar.;

Ao chegar o fim do dia,

Cessa também a poesia:

Volta o médium a seu lar.



E os espíritos, no etéreo,

Recolhem-se ao ministério

Das tarefas que persistem.;

Saldado o seu compromisso,

Vão assumir o serviço,

Pois p ra ele é que existem.



Vamos dar o nosso adeus,

Rogando para o bom Deus

Que nos ampare na Graça,

Que transforme todo o mundo,

Na vontade dum segundo,

P ra sermos jóias sem jaça.



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