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Poesias-->16. RIMAS DE JOÃO-NINGUÉM -- 19/12/2003 - 07:14 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Não existe quem deseje

Ficar por fora do assunto.

Melhor: não há quem almeje

Não partilhar do conjunto.



Se tiver dificuldade,

Vá buscar concentração

Nos refolhos da verdade

Que mora em seu coração.



Sabemos não ser difícil

Compor versinhos quadrados:

Que é o disparo dum míssil,

Para um grupo de soldados?!



Valemo-nos deste ensejo

P ra treinar o nosso irmão,

Que nos demonstra o desejo

De aprimorar a escansão.



Deste modo, alguns versinhos

Se alinham rapidamente:

Vêm demonstrar os carinhos

Que temos pelo escrevente.



Preocupa-nos, todavia,

A freqüência destes temas,

Em que é mui pouca a poesia,

Que jamais formam poemas.



Entretanto, este amiguinho

Nos enche com seu carinho,

Ao dar-nos toda a atenção.

Diz-nos ele: — “Que alegria

Estar aqui todo dia,

Com o coração na mão!”



Com isso, vamos fazendo

Uns versos que vão dizendo

De nossa presença aqui.

Se alguém ficar intrigado,

Crendo estar sendo enganado,

Procure cuidar de si,



Pois nossa vinda está clara:

Esta rima jamais pára,

Os versos são regulares,

Comprovando, com rigor,

Que só podem ter amor

Estes seres “deuses-lares”.



Gostamos de fazer versos,

Mesmo que sejam perversos,

No sentido da Doutrina.

Repetem-se as mesmas rimas,

Sufocam-nos estes climas:

— “Que fazer? É nossa sina!..”.



Dores e humores à parte,

Desenvolvemos a arte.

Mantendo nosso estribilho:

É ave que volta ao ninho,

A transportar, com carinho,

O alimento para o filho.



Tendo mantido o padrão

Do bater do coração

Neste ritmo querido,

Podemos desenvolver,

Cumprindo nosso dever,

O que está comprometido.



Sentimos que a vida passe,

Como um bólide fugace

Que corusca pelo céu.

Mesmo que seja um pouquinho,

Brilhe você, com carinho:

Da face arranque esse véu.



Se tivermos o desejo

De eliminarmos, sem pejo,

Estes vícios que nos matam,

Seguremos fortemente

Essa vontade na mente

Que esses laços se desatam.



Essa força é muito pura:

É bom trazê-la segura

Em cada ato do dia.

É preciso compreender

Que todo nosso querer

Tornar-se-á harmonia.



Por isso, a vida é preciosa,

Tem doce aroma de rosa,

Que se desfaz pelo ar.;

Ou, então, um outro cheiro

Que conservamos inteiro

Após o desencarnar.



Essa escolha é toda nossa:

É sarna que sempre coça,

Ou bem-estar permanente.

Agir com sabedoria

É ser bom a cada dia,

Ajudando toda gente.



Se estamos dando um conselho,

É que nos vemos no espelho

Das maldades que apontamos.

Antes que a qualquer pessoa,

Essa verdade ressoa

Na consciência que portamos.



Pedimos ao nosso médium

Que busque não sentir tédio,

P ra não pô-lo na poesia,

Pois não é nada agradável

Parecer insociável,

Um pouquinho a cada dia.



Se temos a liberdade

De expressar toda a verdade

Que trazemos dentro ao peito,

Também será compreensível

Que possa ser repreensível

O verso que temos feito.



Nós iremos logo embora,

Pois é já chegada a hora

De dizermos nosso adeus.

Fiquemos, caros amigos,

Bem felizes nos abrigos

Que mostram o amor de Deus.



Alijemos os defeitos

E os enormes preconceitos

Que nos trazem infelizes:

Sigamos com alegria,

Amor e sabedoria,

De Jesus as diretrizes.



Também sigamos Kardec,

Que deixou aberta em leque

A verdadeira doutrina.

Evitemos a espessura

De toda ação menos pura,

Com as leis que o Mestre ensina.



Se temos sido felizes

Acertando as diretrizes

Da melhor filosofia,

Divulguemos para o povo,

Fazendo sorrir de novo

Quem há tempos não sorria.



Enfrentemos o labor

De mostrar que tem valor

Quem trabalha pelo bem.

Caso haja sacrifício,

Há de ser melhor que o vício

Que nos faz joões-ninguém.



Mas não vamos jogar fora

Esta inspiração de agora

Que já nos faz tanto bem:

Cantemos, com harmonia,

Com vigor, a melodia

Deste amor que Deus nos tem.



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