Engraçados são aqueles
que, logo ao levantar,
pra mais um dia daqueles,
põem graça no pensar.
E, para cada problema,
escovam suas cabeças.
Ciciando, num dilema,
põem tudo às avessas.
Passam tintas, de acordo
com as cores do assunto,
seja magro ou um gordo,
põem riso no conjunto.
Giram pano, no batuque,
para dar lustro na graça,
arranjam logo tutuque,
põem luz pra que algo nasça.
E bendito é o fruto
que surge com alegria
do ventre, nunca astuto,
da graça que o procria.
Se pudesse ser assim
com toda a humanidade,
do início até o fim,
reinaria a bondade.
Hoje, um tempo sem jaça
é coisa rara no mundo.
A gente parece que caça
um século num segundo.
Feliz daquele que dança
que sempre tem esperança
por tempo de mais ternura.
Com os cumprimentos do Tim, crente em Holística, filhote do Pierre Weil e servo do riso sério do cão.
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