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Poesias-->31. CANTIGAS DE BENDIZER -- 03/01/2004 - 08:37 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Queremos cumprimentar

Pelos seus aniversários.

Continuem a se amar:

Os seus sucessos são vários.







Quem me dera possuir

Muito forte inspiração:

Eu daria ao Wladimir

Bem mais que meu coração.



Mas irei evoluir,

Já sinto alguma ascensão,

Pois é bem certo o devir:

Ninguém vai ficar na mão.



Eis promessa de esperança

Que se faz sem sofrimento:

Todo bem sempre se alcança.



Por isso, no meu tormento,

Jamais saiu da lembrança

Haver luz no firmamento.







Queria apenas dizer

Que fui mau nos meus sonetos:

Não demonstrei bem-querer,

Nos quartetos ou tercetos.



Mas cumpri com o dever

De acusar os “maledetos”,

Em cantos de maldizer,

Fossem brancos, fossem pretos.



Mas não fui feliz com isso,

Pois prestei um mau serviço

Que me arrastou p ros infernos.



Tive lá língua travada.;

Pensava, sem dizer nada:

Sofri castigos “eternos”.







Recuperei a malícia

Da arte de versejar.;

Se dei trabalho à polícia,

Hoje só quero ajudar.



Acusar foi estultícia

Deveria muito amar,

Repreendendo com carícia,

Sem os repentes do mar.



Hoje vivo o socorrismo,

Conformado e sorridente,

A ensinar espiritismo.



Quero que o leitor atente

Que é com forte dinamismo

Que me encontro aqui presente.







Tenha fé, acenda a vela,

A mostrar grande coragem.;

Quem junto ao leito desvela

Não irá contar vantagem.



Vai p ra frente quem atrela,

Ao conjunto da bagagem,

Amor, paz e uma estrela

Que porte brilho selvagem.



Se estas coisas recomendo

É por que eu prossigo vendo

Que muitos não dão carinhos.



São pobres as criaturas

Que se sentem mais seguras

Cercadas pelos espinhos.







Sinto o cansaço do mestre

Que me apanha este ditado:

É diferente o pedestre

Do que segue transportado.



Assim, o amigo terrestre

Tem o destino selado:

É preciso que se adestre

Para ser maravilhado.



Para mim, pouco me importa

Se a poesia acabou torta

Ou se o verbo se fez carne.



Vou-me embora neste instante,

Pois pretendo ser constante

No auxílio ao desencarne.







Querido amigo escrevente,

Não se sinta só contente,

Mas exulte com amor.;

Trabalhos reconhecidos

Costumam ser devolvidos,

Com mais vida e com mais cor.



Às vezes, são mais difíceis,

São obuses e são mísseis,

Com grande poder de fogo.;

Mas, ao cabo da missão,

Consulte seu coração:

Há amor no desafogo.



Erga uma taça de vinho,

Faça um brinde com carinho,

Agradeça ao Pai por nós.

Sabemos com que ternura

É tida como a mais pura

A expressão de sua voz.



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