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Poesias-->5. PARA TER MEDIUNIDADE -- 19/01/2004 - 09:38 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


O Universo todo, inteiro,

Se põe aos pés do Senhor.

Todo bom medianeiro

Trabalha com muito amor.



Se tiver necessidade

De algum amigo buscar,

É na espiritualidade

Que você vai encontrar.



Todavia, não se pense

Que seja fácil de achar,

Pois tal ser não se convence

Com um mero desejar.



É preciso sacrifício,

Dedicação e trabalho,

Como todo e qualquer vício

Não é carta no baralho.



E também honestidade

É preciso, sim senhor,

P ra afastar toda maldade

Que embarace o seu valor.



Haverá boa vontade

Com quem é bom e leal:

Bom mentor será quem há de

Ajudar contra esse mal.



Sendo tantas as virtudes,

Qual o papel do mentor?

Orientar as atitudes,

P ra desabrochar o amor.



Não existe aqui na Terra

Criatura sem um pai,

De quem colhe, quando erra,

Exemplo que não se esvai.



Da mesma forma, o mentor

Age com muito carinho:

Às vezes é professor,

Outras, simples aluninho.



Professor ele é da gente,

De quem cuida com amor.;

É aluno de outro ente,

Algum ser bem superior.



Será que você ficou

Inteiramente contente,

Ou nada significou

Essa explicação da gente?



A pergunta é um tanto vaga,

Feita ao sabor destes versos.

Para quem enfrenta a saga,

Os golpes são mais perversos.



Haja vista que, hoje em dia,

Estão as coisas mui feias:

Quem se dedica à poesia,

Não terá sangue nas veias.



Mas nem tudo é sentimento

De remorso nesta vida:

Fugir da luta um momento

Talvez seja uma saída.



Recuperado o moral,

A tropa fica mais firme:

Nem tudo aqui, afinal,

É mal que possa ferir-me.



São necessárias mais cousas

Para me tirar do sério:

Tenho por mim muitas lousas,

Uma em cada cemitério.



Sendo assim, meu caro amigo,

Se quiser contar comigo,

Vai ter de ficar contente.

Os sofrimentos só servem

P ra que as pessoas conservem

A vontade de ir p ra frente.



Salpicos de verde lama,

Chamuscos de quente chama

São naturais no hemisfério.;

P ra isto existem mentores,

Anestésicos p ras dores:

Eis resolvido o mistério.



Satisfeitos ficaremos

Quando juntos, nestes remos,

Pusermos a nau no mar:

Cantaremos melodias,

Buscaremos harmonias,

Na realidade do amar.



Oraremos tão felizes,

Esquecendo as cicatrizes

Que estão desaparecendo.

O Senhor, lá no Infinito,

Ouvirá o nosso grito,

Sabendo que estamos crendo.



Muitas bênçãos descerão,

Inundando o coração

De cada irmãozinho salvo.

Nossa força aumentará,

Toda a Terra vibrará:

O bem maior é seu alvo.



Unidos junto a Jesus,

Banhados de sua luz,

É assim que venceremos.

As virtudes crescerão,

Os vícios se extinguirão:

Mentores todos seremos.



Comecemos devagar,

Sabendo que vai ao mar

Todo navio neste mundo.

Conquistar os universos

Não é obra p ra estes versos:

É preciso ir bem mais fundo.



Por isso, caro irmãozinho,

Receba-nos com carinho,

Não queira muito de nós,

Que ficamos bem contente

Com o fato de o escrevente

Ouvir esta nossa voz.



Demos curso ao treinamento,

Houve até certo momento

De a cantiga ficar séria.;

Mas teve vez a alegria,

Livrando a nossa poesia

Da mais penosa miséria.



P ra críticos de plantão,

Temos certa inclinação

A fazer pouco dos versos.

Está claro que esta rima

Está longe de obra-prima,

Mas não sejamos perversos.



Fica mui contente o amigo

Que está privando comigo

Desta tarde melodiosa:

Já tem claro o sentimento,

Vibra-lhe o pressentimento

Que esta poesia é mais prosa.



De qualquer forma, conosco

Vai desfazendo este enrosco,

Dando conteúdo à forma.

Eis aí sua virtude,

Bom fruto dessa atitude

De ter o bem como norma.



Se, hoje, o meu verso desanda,

Vai ficar ali de banda,

Aguardando a melhoria.

Amanhã, algum artista

Talvez uns versos invista:

Eis, enfim, boa poesia.



Como sempre, ao terminar,

É necessário rezar,

Agradecendo o poema:

— “Senhor Deus, aceita o grito

Deste povo muito aflito

E acaba com seu problema.”



Toda a humanidade sofre,

A maldade abriu o cofre,

Donde saem os seus tesouros.;

Mas, da arca da bondade,

Surtirá a variedade

De bens, de amores, de louros.



Eis a crença que hoje temos

E que a todos estendemos,

Com ternura e emoção.;

Se foi fraca a nossa rima,

É bem grande a nossa estima:

Eis aqui a nossa mão.



Nos versos que versejamos,

Nas rimas que estipulamos,

Pusemos o coração,

Pretendendo só, com isso,

Prestar um nobre serviço

Que ajude a este nosso irmão.



É preciso que termine

Com um FIM, como no cine

Ao concluir a película.

Permitam-nos um gracejo,

Pois outra rima não vejo:

Vou livrar-me da canícula.



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