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Poesias-->6. O TRABALHO SE COMPARTILHA -- 20/01/2004 - 07:09 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


É sinal de rebeldia

Recusar nossa poesia,

Nesta hora combinada.

Pode ser que nossos versos

Sejam um pouco perversos,

Mas daí a serem nada...



Esquentado este motor,

Vamos a todo vapor

Navegar em mar aberto.

Vamos fugir da malícia

Que diz ser uma delícia

Ir pregar lá no deserto.



De fato, o que desejamos

É ver pender destes ramos

Pomos de felicidade.

Para tanto, é bem preciso

Que demonstremos juízo,

Indo em busca da verdade.



Se for isto treinamento,

Que se dirá do momento

Em que estes versos fluírem,

Demonstrando, claramente,

Que temos censo excelente

P ros temas se produzirem?!...



Se não tivermos sucesso,

Partiremos de regresso

P ro nosso lugar no etéreo,

Onde teremos motivos

P ra rever objetivos

E resolver o mistério.



Mas, se alcançarmos sucesso,

Ao voltarmos de regresso,

Teremos de cotejar

A poesia deste dia

Com aquela que seria

Sem erros, neste ditar.



Para nós, tudo é trabalho

Que não se põe de espantalho,

Pois a vida é mesmo assim.

Quem se julga mui cansado,

Reclamando do seu fado,

Não sabe o que é ruim.



Se estamos indo depressa,

O mentor pára com essa

Ebulição repentina.;

E logo chama a atenção,

Falando para que não

Continuemos a sina.



Se o barco vai devagar,

A singrar o doce mar

Dumas grossas ignorâncias,

O mentor já nos põe pressa

E o seu desejo se expressa,

Sem quaisquer extravagâncias.



Para que haja equilíbrio,

Nós fugimos do ludíbrio

Das ilusões passageiras:

A verdade fundamenta

O pensamento que atenta

Para as idéias primeiras.



Se nós tivermos juízo,

Ouviremos o aviso

Dos nossos mestres queridos,

Que buscam auxiliar

Este nosso navegar

Por mares desconhecidos.



Sentiremos o calor

Daquele profundo amor

Que os deixa tão exaltados.

Eis aí suas virtudes,

A moldar as atitudes

Destes que estão atrasados.



Falando bem francamente,

Como gosta este escrevente

Que nos apanha os ditados,

Será preciso estudar

E por todos trabalhar,

Para sermos exaltados.



Jesus pregou no deserto

Com a multidão bem perto,

Muito inculta e descontente.;

Mas o Mestre já sabia

Que de nada adiantaria

Dar-lhe tudo de presente.



Não revelou o mistério

Disto tudo que há no etéreo:

Deixou algo p ra mais tarde.

Algum apóstolo quis

Ali meter o nariz,

Mas Jesus lhe disse: — “Aguarde!”



Veio, então, o Espiritismo,

Para nos salvar do abismo

Das crenças tradicionais,

De seus cultos exteriores,

Que diziam superiores

Os que pagassem bem mais.



Se de graça recebemos,

É de graça que devemos

Redistribuir o bem.

Vamos salvar a noss’alma,

Mas não levemos a palma:

Nosso irmão é bom também.



Comedimento e doçura

Manterão noss’alma pura,

Prontinha p ra elevação.

Iremos agradecer

A Jesus seu bem-quer.;

Ao Senhor a criação.



Satisfeito o treinamento,

É já chegado o momento

De dizer adeus a todos.;

Se nem tudo foi perfeito,

Vai dar o escrevente jeito:

Brotam lírios nestes lodos.



Nem tudo foi divertido:

O trabalho tem saído

Co alguma dificuldade.

Sendo sérios os assuntos.

É bom que pensemos juntos,

P ra manter a qualidade.



Nesta hora derradeira,

É bom que o escrevente queira

Agradecer ao Senhor.

Vamos deixá-lo à vontade,

P ra expressar felicidade,

Carinho, esperança, amor.



Sendo assim, já vou saindo,

Nesta estrofe reunindo

As aspirações da turma:

— “Que todos sejam felizes

Ao cumprir as diretrizes.;

Que ninguém no ponto durma!”



Adeusinho, caro amigo,

Fique guardado no abrigo

Desse seu lar protetor,

Na companhia da esposa,

Que tem o frescor da rosa,

Nos puros sonhos de amor.



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