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Poesias-->9. LEVE ESTUDO DO ORGULHO -- 23/01/2004 - 07:58 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Para combater o orgulho,

Pratiquemos o mergulho

Ao fundo da consciência.

É onde mora o egoísmo,

Sem qualquer idealismo,

A não ser a prepotência.



O orgulho gera a vaidade,

Que mantém a potestade

Sobre a mente do infeliz.

Qualquer coisa que se faça

Parece jóia sem jaça.;

São plantações sem raiz.



De tudo o tal desconfia.

Não permite que se ria,

Pensando ser só de si.

Mas, se alguém for mui sisudo,

De costume sempre mudo,

É ele, então, que se ri.



Tem p ra si que a liberdade

Vai de braço co a maldade:

A rédea mantém bem curta.

Nada espera do porvir.;

Sabe apenas que há de vir

Aquela que tudo furta.



Quando faz alguma cousa,

Corre p’ra escrever na lousa,

Chamando toda a atenção.;

Ou, então, mantém-se quieto,

Sabendo que ser discreto

É ter grande o coração.



A modéstia é falsidade.;

O pudor, grandiosidade.;

A virtude é só vitrina.

O sofrimento é bem pouco:

Quem se desespera é louco.;

Quem é “bom” faz sua sina.



Passa reto pelo pobre.

Se doa, doa o que sobre,

Mas com ares de grandeza.

Deixa o rico estarrecido,

Demonstrando-se ofendido,

Ao recusar sua mesa.



Eis alguns pontos reais,

Mas existem outros mais

A revelar o orgulhoso.

Saibamos os evangelhos

Para, quando formos velhos,

Termos poder sobre o gozo.



Em todas as atitudes,

Evidenciemos virtudes,

Porém, de forma exemplar.

É com sincera modéstia

Que curamos a moléstia

Que nos quer prejudicar.



Oremos com contrição,

Pedindo ao Senhor perdão,

Por termos mal empregado

O tempo, nesse atropelo

Das dores-de-cotovelo,

Deixando os irmãos de lado.



Abaixemos a cabeça

E que jamais nos faleça

A vontade de crescer.

Façamos o sacrifício

De eliminar todo vício,

Pois tal é nosso dever.



Quem quer ir ao paraíso

Há de entender que o juízo

Precisa de perfeição.

É bem tolo quem suspeita

Que o ser superior respeita

Qualquer sombra de ilusão.



É preciso seriedade,

Altivez com hombridade,

Perante todos os males.

Mas, diante do Senhor,

Que sintamos o tremor

Dos terremotos nos vales.



Ao sentir felicidade,

Será com toda a humildade

Que vamos agradecer,

Reconhecendo as fraquezas

Que viraram fortalezas,

Por Deus nos ter bem-querer.



Estranha o nosso amiguinho

Que sigamos no caminho

A ditar-lhe estes versos,

E em nenhuma estrofe acima,

Aproveitamos a rima

Que faz de nós mais perversos.



Por falta de nossa marca,

Já o escrevente não arca

Co a responsabilidade.

Eis aí um bom gracejo,

Feito sem muito traquejo:

Falta-nos habilidade.



Quer este nosso escrevente

Que seja mais diligente

O que vem p ra poetar.

Quando existe mais demora,

Parece que a alma chora,

Temendo desanimar.



Mas, p ra sua segurança,

Seu coração não se cansa

De pôr fé nestes escritos.

Há que se ter persistência

E mais ainda paciência,

Para os versos mais bonitos.



Sendo assim, se tranqüilize.

Mesmo havendo algum deslize,

Somos simples como as flores

Que nascem pelos caminhos,

Muitas delas com espinhos:

Ninguém avança sem dores.



Para terminar o dia,

Coroando esta poesia,

Vamos orar com amor,

Agradecendo o trabalho,

Solicitando agasalho

A Deus—Pai, Nosso Senhor.



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