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Poesias-->10. COMENTÁRIOS PESSOAIS -- 24/01/2004 - 06:54 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Aumentou nossa “responsa”,

Depois da publicação,

Pois o povo vira onça,

Caso haja embromação.



Entretanto, vamos indo

Com nossos versos perversos:

Se o nosso canto for lindo,

Não há seres controversos.



Vamos falar das virtudes,

Grandiosidade da alma,

As quais regem atitudes

De paz, de amor e de calma.



Vou favorecer as coisas,

Repetindo as mesmas rimas:

O que se escreve nas loisas

Merece nossas estimas.



Prontamente, o meu amigo

Despertou para estes versos:

Desejou contar comigo,

Para transpor universos.



Mas nem tudo está perdido

Neste mundo de ilusões:

Se um amor for bem vivido,

Desafia até vulcões.



Vamos dar algum sossego

Ao mestre que nos ajuda,

Provocando o descarrego

P ra outro que nos acuda.



Teme logo o nosso amigo

A dor de ficar na mão,

Porém, vamos dar-lhe o abrigo

Duma boa proteção.



Casei-me cedo na vida,

Tive logo três filhinhos,

Mas não tive outra saída:

Deixei-os pequenininhos.



Lá no etéreo, preocupei-me

Com o amparo prometido.

Nem por isso rebelei-me

Pelo meu tempo exaurido.



Corri em busca de ajuda

Dos mentores doutras eras,

Pois, no etéreo, nada muda,

Se são altas as esferas.



Em verdade, estavam já

Prestando todo o socorro:

Fui eu que corri p ra lá,

Afobado p ra cachorro.



Riram-se de meus temores,

Em jocosidade atroz,

Mas me cuidaram das dores,

Pois não dão pontos sem nós.



Hoje em dia, eu já me animo

A partilhar das tarefas:

Os mestres são meu arrimo,

Nas pausas e sinalefas.



Vou correndo perguntar,

Quando me sinto perdido:

Afinal, o verbo “amar”

Tem de ser bem exercido.



Fatigado dos trabalhos,

Aos estudos me recolho:

Não são muitos os atalhos,

Mas é bom ficar de olho.



Pode ser que alguma hora,

De repente, surja alguém

Para quem qualquer demora

Seja a perda de algum bem.



Estando a moral em dia,

Poderemos ajudar:

Qualquer coisa má faria

A fé em nós desandar.



O exemplo é bem precioso

Que devemos cultivar,

Sem, porém, ser ganancioso:

Outro mal a se evitar.



Se lhe disserem que é fácil

Progredir aqui, no etéreo,

Ou o sujeito é mui grácil,

Ou não conhece o mistério.



Sendo assim, que fique claro

Que não temos pretensões:

Fazer o bem hoje é raro,

Sem que haja hesitações.



Correremos muitos riscos,

Vindo aqui falar às tontas:

O céu, à luz dos coriscos,

Não permite fazer contas.



Queremos enfatizar

Que nossa luz é pequena:

Não vão superestimar,

O que seria uma pena.



Pensem só neste trabalho

Como algo obrigatório:

Carta fora do baralho

É só desejo ilusório.



Para se integrar no grupo,

Algo se tem de fazer

Que não estimule o apupo,

Mas apenas bem-querer.



Por isso, queremos ser

Verdadeiros e simpáticos,

Cumprindo o nosso dever,

Em versos simples e práticos.



Eis aí, bom amiguinho,

Uma rosa sem espinho,

Que lhe damos com prazer.

Tire dela bom proveito,

Ao encher de amor o peito,

Sem nada ter de dizer.



O sentimento não traz

O orgulho de ser capaz

De se expressar em palavras,

Pois as nossas emoções

Explodem nos corações:

Só transparecem nas lavras.



Contudo, quem é poeta,

Após sofrer com a seta

Desferida por Cupido,

Se põe de pronto a escrever,

Por julgar de seu dever

Demonstrar-se agradecido.



Aí vai sofrer de novo,

Para dar idéia ao povo

Do sentimento do amor:

Não é círculo vicioso,

Mas vai terminar no gozo

Do reino do Criador.



Hoje adiantei mais um pouco,

Com o vozeirão mais rouco,

O treino desta poesia.

Agradeço agora ao Pai,

Que nos abençoar vai,

Na hora da ave-maria.



Ao médium, peço que atente

Por ser bem mais que escrevente,

Às falhas da melodia,

E proponha, sem temor,

Alterar seja o que for,

P ra melhorar a poesia.



Fique nas mãos do Senhor,

Demonstrando ter valor

P ra esta intermediação:

Você irá receber,

Por prova de bem-querer,

Outro tanto de escansão.



Adeusinho, caro amigo,

Não fique triste comigo,

Por serem pobres as rimas:

Há versos bem mais perversos,

Controversos e adversos,

Que mereceram estimas.



Volte agora p ro regaço

Do pessoal do seu paço,

Que lhe espera com carinho.

Ouça o pipilar contente

De todo esse contingente

Que cresce junto ao seu ninho.



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