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Poesias-->16. O PRINCIPIANTE -- 30/01/2004 - 08:06 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Terminados os estudos,

Vão ter começo os trabalhos.

Com patrões mui carrancudos,

Sofreremos alguns ralhos.



Mas algum tempo depois,

Acostumados ao malho,

Hão de dizer os patrões:

— “Não é tão mau o pirralho!”



Da mesma forma, no etéreo,

Treinamos p ra socorristas.

Todo chefe é muito sério,

Mas todos são altruístas.



Vão começar os trabalhos

De atendimento constante.

Já não há quaisquer atalhos:

Há que ser perseverante.



Consiste tal treinamento

Em domínio da vontade:

É mais firme o pensamento

De quem deseja a verdade.



Decepções hão de vir,

Pois nem tudo sai perfeito.

Mas havemos de convir

Não existir outro jeito.



Regressamos à escola

Para cursos superiores.

Se o mal entrou bem de sola,

Sentiremos fortes dores.



Mas os amigos que temos,

Já treinados no infortúnio,

Ajudam-nos com os remos,

Em mares de plenilúnio.



O evangelho está presente

Em toda e qualquer lição.

Só dependerá da gente

Dispô-lo no coração.



Entra aí boa vontade,

Recurso da honestidade,

A malícia cai por terra.

Aprendemos as virtudes,

Mudamos as atitudes:

Já bem pouco a gente erra.



Regressamos ao trabalho,

Buscando dar agasalho

Aos mais tristes sofredores.

Mas eles são renitentes:

Não confiam nos parentes.

Que fé vão pôr nos mentores?



Bate, então, um desespero,

Que não passa de exagero

De quem se julgou mais forte.

São resquícios de egoísmo

Dos tempos do nosso abismo

Que estão nas vascas da morte.



Retornamos aos estudos,

Sem conversas, somos mudos:

O silêncio a valer ouro.

Já sentimos a vergonha

De acreditar em cegonha:

O fracasso foi desdouro.



Nessa vida, prosseguimos,

Bem de leve evoluímos,

Quase até sem perceber.

Subitamente... o que temos?

Como estão leves os remos!

Mas recrudesce o dever...



As tarefas se acumulam,

Nossos problemas pululam:

Quase já não damos conta.

Reunimos os amigos,

Examinando os perigos,

Mas a fé não desaponta.



Olhamos bem para trás,

Agora que temos paz

P ra examinar o caminho.

Exultamos de contente,

Pois vemos que, finalmente,

Já nos cercam de carinho.



É forte nossa alegria,

Que transparece em poesia

E em preces agradecidas.

Apurou-se o pensamento:

Já não causa o sentimento

Aberturas de feridas.



Confiamos mais em Deus,

Até na hora do adeus

Em que os amigos se afastam,

Pois sabemos, com certeza,

Que juntos, na mesma mesa,

Os bons e justos repastam.



Contamos, pois, com Jesus,

Que ao rebanho nos conduz

Daqueles que são eleitos.

Mas jamais descansaremos:

São mais pesados os remos,

Quanto mais formos perfeitos.



Eis a lição deste dia,

Tudo em forma de poesia,

P ra ficar mais leve o estudo,

Pois o povo todo estima,

Quando alguém emprega a rima,

P ra dar forma ao conteúdo.



Sendo assim, apregoamos

Que estes frutos de tais ramos

Não poderão ser perversos:

Basta ter boa vontade

P ra conceber, de verdade,

Que são puros estes versos.



Surpreende-se este escrevente,

Julgando ser excelente

O resultado do dia.

Pois, então, nós lhe dizemos

Que estão leves os seus remos,

Bem amena esta poesia.



Valeu nosso treinamento:

Superamos o momento

De lamúrias e consertos.

Agora já corre solto

Todo pensamento envolto

Em suavíssimos concertos.



Não vamos exagerar:

É fácil de reparar

Que as cores são desbotadas:

Quando não se tem talento,

Qualquer verso é um rebento

De florzinhas perfumadas.



Vamos já deixando o posto

Onde tivemos o gosto

De partilhar da alegria

De ver o trabalho feito,

Posto que mui imperfeito

Pelas regras da poesia.



São dúbios os pensamentos?

Suspeitos, os sentimentos?

Esta turma se atrapalha?

Vamos rezar ao Senhor,

Que nos conduza ao amor,

Pois sua luz nunca falha.



Tendo o Cristo na cabeça,

Não haverá quem se esqueça

De agradecer ao Senhor,

Por tudo de bom na vida,

Mesmo que haja ferida

A se cuidar com amor.



Vamos ser bem previdente,

Ajudando a toda gente,

Como Jesus o faria,

Pois os recursos que temos

Dão p ros defeitos que vemos

Na mente da maioria.



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