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Poesias-->17. O APOIO ESPIRITUAL -- 31/01/2004 - 08:47 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Queremos tão-só dizer,

Cumprindo o nosso dever,

Que esta vida é boa escola.

Para bem vivenciá-la,

P ra melhor aproveitá-la,

Enchamos nossa sacola.



De que vamos preenchê-la,

Se não levamos a estrela

Do entendimento total?

Responda-nos à questão,

Com o coração na mão:

Sabe distinguir o mal?



Para lhe dar uma idéia,

Pense numa panacéia

Que nos liberte do crime.

Facilmente, imaginamos

Que tudo o que desejamos

Também nosso irmão redime.



Eis aí o bom segredo

Que aprendemos muito cedo,

Nas aulas de catecismo:

Nas palavras de Jesus,

Concentra-se toda a luz

Que se pôs no Espiritismo.



Faça aos outros, com carinho,

Todo bem que eu adivinho

Ser o seu melhor desejo:

Você terá toda a paz

De que a vida é mui capaz

De lhe fornecer sem pejo.



Às vezes, ficamos triste

Com o mal que subsiste

No fundo do coração:

Desejamos ser perfeito,

Mas trazemos, cá no peito,

Um turbilhão de emoção.



Disciplinar precisamos

O sentimento que vamos

Demonstrando muito mau.

Vamos ficar bem feliz,

Ao saber que o mundo diz

Que p ra tal obra sou pau.



Todo o amor não cai do céu,

Nem se esconde atrás do véu

De qualquer hipocrisia.

É preciso conquistá-lo,

Como na mão cresce o calo,

Quando se quer alforria.



Se o trabalho for penoso,

Vamos procurar o gozo

Na alegria doutra gente:

Cada qual tem sua parte,

Para que possa, destarte,

Ser bem feliz, simplesmente.



Se nem tudo sai perfeito,

Se esta rima não tem jeito,

Se o tema ficou de lado,

Leia de novo isto tudo,

Procurando um conteúdo

Que possa ser-lhe de agrado.



Redija, então, um poema

Que resolva esse problema,

Bem definitivamente.

Você verá como é fácil

Tornar a vida mais grácil,

Mas há que ser persistente.



Dissemos doutra maneira,

Pois vai ficar na peneira

Quem for grosso de cintura.

Se ser feliz vale a pena,

O futuro nos acena

Com percalços na aventura.



É que temos de vencer

Os temores do dever,

Ao partirmos para a luta:

Nem sempre o som da batalha

É o pipocar da metralha,

Mas é o pranto que enluta.



E isso sabemos bem,

Pois nunca vemos ninguém

Passar ileso na vida.

Sempre alguma dor sofremos:

Ao empunhar nossos remos,

Nossa mão fica ferida.



Essa dor é natural,

Para eliminar o mal

Que jaz em nossa consciência:

Nossa culpa se transforma,

Cumprindo da lei a norma,

Em remorso na falência.



Aí nos dói a cabeça,

Pois queremos que obedeça

Às diretrizes do bem.

P ra conquistar as virtudes,

As batalhas são mui rudes,

Sem ajuda de ninguém.



Rezemos, pois, p ros mentores,

Contemos-lhes nossas dores

E os desejos mais intensos.

Lá do alto, onde se postam,

Vão mostram que muito gostam

Dos sacrifícios imensos.



Vão pedir-nos paciência,

Que ajamos sem violência,

Que contenhamos a fúria.;

Vão dar-nos um bom conselho,

Fazer ver em nosso espelho

Os males de cada injúria.



Vamos-nos regenerar,

Quando sairmos ao mar,

Com a rota bem descrita,

Dando tudo aos bons irmãos,

Mostrando quanto são vãos

Os rancores d alma aflita.



Qualquer dia, finalmente,

Nossa turma, mui contente,

Congregada cá no etéreo,

Vai demonstrar para nós

Que se ouvia a nossa voz

Pelas brumas do mistério.



E que dava atendimento

Para cada sofrimento

Que nos fazia melhor.

É que são muitas as formas

De se cumprirem as normas,

Para demonstrar amor.



Nunca ficamos sozinhos

Neste mundaréu de espinhos

Que nos representa a vida:

Todos experimentamos

Colher frutos nesses ramos,

Com a turma reunida.



Ao Senhor agradecemos

O trabalho que tivemos,

Nesta tarde de poesia.

Se foram versos perversos,

Sentimo-nos já imersos

Em mui intensa alegria.



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