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Poesias-->19. INTIMIDADE RESPEITOSA -- 02/02/2004 - 08:13 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


No dia do aniversário,

Vamos meditar um pouco:

É movimento contrário

Deste nosso agitar louco.



Nossa alma é pequenina,

Nossa esperança tem fim,

Mas é Jesus quem ensina

A fugir do que é ruim.



Pensemos em nosso lar,

Que nos abriga e conforta,

Mas também vamos lembrar

De quem bate à nossa porta.



É com doce atrevimento

Que pedimos uma prece,

Para fixar o momento

Que esta alegria oferece.



Abracemos os amigos

Em confraternização,

Mas pensemos nos antigos

Que, p ra vida, dão razão.



Confortemos os que choram

Por dolorosas lembranças,

Ao dizer que todos moram

Em colônias de esperanças.



Deus a todos faz justiça,

Distribuindo os seus bens:

Não tiraria da liça

Quem mereceu parabéns.



É dessa forma que agora

Suas bênçãos caem dos Céus,

Para demonstrar que é hora

De romper da vida os véus.



Vamos pensar nos aflitos,

De quem ouvimos os gritos

Por todo canto da Terra,

Pedindo a Jesus que faça

Com que entendam a desgraça

Que duras provas encerra.



Serenado o coração,

Estendamos nossa mão

A quem nos dá tanto amor.;

E cantemos, bem feliz,

A canção que mais condiz

Co as graças do Criador.



Hoje o dia está mais curto

Para os repentes da prosa:

É que a poesia, em seu surto,

Surge bem mais poderosa.



À guisa de treinamento,

Vamos fazer mais uns versos,

Livrando d alma o tormento

De sabê-los bem perversos.



Esta marca é registrada

Junto aos mestres da “Escolinha”:

Parece não valer nada,

Mas demonstra a nossa linha.



É que o treino segue firme,

Sem dar trégua a este rapaz,

Que esperamos que confirme

De firmeza ser capaz.



Não vamos esmorecer,

Ao cumprir nosso dever

De médiuns bem avançados:

Vamos receber o influxo,

Sem propiciar o refluxo

A quaisquer comunicados.



Concentremos energias,

Ao apanhar as poesias,

Que de bom trazem as rimas.

Sentiremos forte gozo,

Se algum poema formoso

Temperar os nossos climas.



Demonstrando bem-querer,

Vamos dar fim ao dever,

Que hoje esteve comportado.

Não tivemos grandes dramas

Ao cumprir nossos programas:

O que falei tá falado.



A crítica está por conta

De todo aquele que aponta

Só as falhas, não os méritos.

Quanto a nós, vamos levando

Mui serenos, aguardando

Contabilizar os créditos.



Queremos que este escrevente,

Dando ouvido à nossa gente,

Faça as contas do sucesso,

Comparando esta poesia

Co a primeira melodia,

P ra saber se houve progresso.



Achamos tudo isto lindo.

Vamos, assim, prosseguindo,

Sem esforço, sem trabalho,

Vibrando um pouco mais forte,

Para dar ao “mestre” o norte:

Que não se perca em atalho.



Às vezes, pára um pouquinho,

Pois duvida do caminho:

Acha difícil a rima.

Mas prossegue alegremente,

Ao conhecer que esta gente

Está pronta, sempre em cima.



As soluções o surpreendem,

Pois muitos versos nos rendem

Os termos mais empregados.

Assim são “versos/perversos”

E “diversos/universos”,

Mais outros assinalados.



Foi-se embora a Dona Núria

Para desfazer a incúria

Duma vida sedentária.

Foi fazer sua ginástica,

Para melhorar a plástica,

Já que da banha é contrária.



Peço-lhe que me perdoe

E que o seu carinho doe

A quem só quer agradar.

Não me chame intrometido:

É que fui muito atraído

Pelo amor neste seu lar.



Dê força ao seu coração,

Orando com devoção

Por mais sucessos na vida.

Estão chegando os momentos

Em que graves pensamentos

Hão de receber guarida.



Mas, para quem acha sério

Solucionar o mistério,

A nossa presença ajuda.

Por isso, mostre fervor

Ao seu alegre instrutor,

Para que em seu carma acuda.



A Deus volte os pensamentos,

Ao enfrentar os tormentos

Que contém cada destino.

As dores serão um nada,

Caso noss’alma for dada

A cantar da vida o hino.



Abraçada ao Wladimir,

Espere um doce porvir,

Na companhia dos seus.

Todos os familiares,

Que se contam aos milhares,

Estarão aos pés de Deus.



Aceite este nosso canto,

Com um pouquinho de encanto,

Pois foi feito com estima,

Mas perdoe a Dona Núria,

Se nos lembramos da fúria:

É difícil esta rima!



Vamos dar por terminado

Este dia descuidado

De poesias muito prosas.

Agradecendo ao Senhor,

Vamos rogar-lhe, co amor,

Suas bênçãos generosas.



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