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Poesias-->30. CORRENTE DE AMOR -- 13/02/2004 - 07:33 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Fui capaz de compreender

Os processos da poesia.

Cumpro, agora, o bom dever

De entoar a melodia.



Preciso só ter um tema

Que gere necessidade:

Caso faça um bom poema,

É certa a felicidade.



Tudo tem de ser na vida

Da mesma forma feliz:

Vamos ver obedecida

De Jesus a diretriz.



Se tivermos muita calma,

Os bens serão permanentes:

Vamos colocar a alma

Nestes versos conscientes.



Diz o amigo: — “É treinamento.”

Entretanto, é mais que isso:

Se pensar um só momento,

Verá que presta um serviço.



Vamos, pois, continuar,

Que é longa a nossa jornada:

Marinheiro vai ao mar,

Tendo a rota bem traçada.



Fazer o bem dá prestígio

No seio dos protetores,

Mas será vero prodígio

Ter o bem, sem ter as dores.



Para um bom entendedor,

Não é preciso explicar

Que o bem se faz com amor:

Sem amor, fica no ar.



Seja nosso objetivo

O semelhante ajudar:

Devemos manter ativo

O nosso poder de amar.



Às vezes, há sacrifícios

Que não se vão evitar:

São aqueles fortes vícios,

Difíceis de debelar.



Não trabalhemos sozinhos:

Ouçamos os protetores,

Que transbordam em carinhos,

Quando são orientadores.



A corrente está perfeita:

Há quem dependa de nós.

Se nossa ajuda é aceita,

Modulemos nossa voz.



Da mesma forma estaremos

Atendendo aos benfeitores,

Que, se fornecem os remos,

Atenuam nossas dores.



Vamos ter de desligar

A má freqüência que usamos,

P ra poder continuar

Colhendo flores nos ramos.



No mundo dos encarnados,

A família é o principal,

Se estivermos ocupados

Em eliminar o mal.



Se nós dermos cobertura,

Protegendo o amor de todos,

Vamos manter toda pura

A alma — o lírio dos lodos.



Para tal, será preciso

Desenvolver a paciência,

Agir com muito juízo

E cobrar obediência.



As leis terão prioridade,

Pois ninguém manda e desmanda:

Ao praticar caridade,

O bem alheio comanda.



Sendo assim, o nosso filho

Há de estar estimulado

A camuflar o seu brilho,

Pondo a vaidade de lado.



Nossa esposa há de calar-se

Perante as falhas alheias:

Talvez seja essa a catarse

Da pior das coisas feias.



Nossa menina há de ter

Idéias de gente grande,

Para cumprir o dever

Toda vez que a vida mande.



O marido há de prover

Para que nada lhes falte,

Conciliando seu saber,

P ra que seu amor ressalte.



São bens espirituais

Que temos sempre na mente.

Os fatos materiais

Dão sustentação somente.



Por isso, não sugerimos

Que se almeje uma fortuna:

Os bens que vemos opimos

São só ação oportuna.



Queira Deus que o bom amigo

Tenha entendido os recados,

Jamais brigando comigo,

Para mal dos meus pecados!



Sou mui grato à boa vontade

De aceitar os nossos versos,

Posto a sua razão há de

Considerá-los perversos.



Vamos deixando este posto,

Onde fizemos, com gosto,

As quadrinhas logo acima,

Agradecendo ao Senhor

As bênçãos do seu amor,

Latentes em cada rima.



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