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Poesias-->10. DEVAGAR SE VAI AO LONGE -- 24/02/2004 - 09:33 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Vamos manter nossa calma,

Que esta vida é longa e incerta.

Vamos dar à nossa alma

Uma atenção sempre alerta.



Queremos só vir dizer

Que as coisas vão ajustando-se:

Se cumprirmos o dever,

Os males vão apagando-se.



Os critérios deste dia

São poucos mas definidos,

Pois, p ra fazer tal poesia,

Não nos damos por vencidos.



Já percebeu o escrevente

Que viemos p ra treinar:

Quando a lua está em crescente,

Aumenta o seu coruscar.



Não temos muito traquejo

Nisto de fazer poesia.

Só tocamos realejo:

Não é nossa a melodia.



O bom amigo escrevente

Quebra a cabeça sem dó:

Se é para ajudar a gente,

Quer desfazer todo nó.



Aos poucos, vamos pegando

O jeito desta harmonia:

Os desejos vão-se dando,

Na forma que se queria.



Pego os versos pelo rabo,

Nesta corrida perversa.

Vai demorar mas acabo,

Na segunda ou na terça.



Vou dando tratos à bola,

Nestas rimas bem sem jeito,

Mas o que mais me consola

É já ter um pouco feito.



Eis a lição que devia

Deixar bem consignada:

Ou em prosa, ou em poesia,

É bom ver a caminhada.



Com ânimo alevantado,

Fica mais fácil viver.;

Para tanto, o bom soldado

Cumpre sempre o seu dever.



É difícil conhecer

O que nos cabe na vida,

Mas tenhamos bem-querer

Que com tudo a gente lida.



Um processo diferente

De jamais errar na vida

É rezar por toda a gente

Que esteja desguarnecida.



Deus é pai muito bondoso:

Não quer ver os filhos pobres.

Sendo o povo generoso,

Só vai ter vibrações nobres.



Se tivermos muita calma,

Tudo virá de mansinho.

Elevemos nossa alma,

P ra recebermos carinho.



A solução p ro seu medo

Não está na melhor rima:

É não manter em segredo

O quanto a gente se estima.



Se são pobres estes versos,

São ricas as nossas rimas.

Os sons é que são perversos:

Não se dão com nossos climas.



Vemos que o nosso escrevente

Tinha outro objetivo.

Esperava mais da gente,

Mas é muito compreensivo.



Demos conta do recado,

Nesta tarde de poesia.

Ninguém quis ficar de lado,

Arriscando entrar em fria.



Se tivermos prejuízo

Neste trabalho de agora,

Ao entrar no paraíso,

Tal feito já não vigora.



Que culpa tem o degrau

De ter ficado p ra trás?

Quem tem o coração mau

Faz o bem e fica em paz.



São simples os nossos versos,

Mas as lições são profundas:

A distância, os universos

Não mostram suas corcundas.



Se tivemos uns problemas

Na hora de começar,

Vejam só os nossos temas

No momento de encerrar.



Caminhamos livremente,

Nada há que reclamar:

O médium atende a gente,

Não tem muito que pensar.



Sentimos até saudade

Dos momentos mais perversos.

É que a solidariedade

Fez melhores estes versos.



Eu quero que o bom amigo

Interprete a minha voz,

Mas, se falhar, eu não ligo:

Mais do que o “eu” vale o “nós”.



Conte agora estas quadrinhas,

Conheça bem quantas são.

Foram vinte e seis feitinhas

Com tremor no coração.



Vamos ter de acrescentar

Mais uma quadra final,

P ra muito amor desejar

A quem nos desejou mal.



É bem fácil de dizer

Que a todos nós perdoamos.

É difícil de fazer

Nascer bons frutos nos ramos.



Por isso, não fale muito,

Resguarde bem sua língua,

Pois, se der curto-circuito,

Sua intenção morre à míngua.



Bem quisera prosseguir

Neste ritmo perverso,

Mas vejo que o Wladimir

Já se cansou deste verso.



Diz-me ele, gentilmente,

Que faz questão de ficar,

Pois é função do escrevente

Os ditados registrar.



Agradeço-lhe a bondade,

Mas estou mui satisfeito:

Tudo o mais é caridade

Dum bom coração de eleito.



Já não se sente à vontade

Ao seguir os pensamentos.

Mostraríamos maldade

Ao ficar mais uns momentos.



Queremos pedir a Deus

Que nos conceda uma graça,

Que abençoe os filhos seus,

Na sorte que a vida traça.



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